CIRANDA - "A PAZ DOS POETAS"

 

 

 

>>>CIRANDAS DO MUNDO POÉTICO<<<

 

Extensivo aos Confrades e outros Poetas Amigos!...

 
 
 
Os Nossos Confrades Poetas Lusófonos
O Nosso Baluarte "Online" da Diáspora Portuguesa!
Fundado em 01 de Agosto de 2008 - Amora - Portugal
 

Indíce Participativo

01 - São Tomé
02 - Pinhal Dias
03 - Edson Gonçalves Ferreira
04 - Dirceu Rabelo
05 - Alfredo Louro
06 - Humberto Rodrigues Neto
07 - Francis Ferreira
08 - João Brito de Sousa
09 - Efigénia Coutinho
10 - Eugénio de Sá
11 - Edson Contar
12 - Victória Lucía Aristizábal
13 - schyrlei Pinheiro
14 - Rosa Silva (Azoriana)
15 - Maria Mamede
16 - Luís da Mota Filipe
17 - Susana Custódio
18 - Joaquim Sustelo
19 - Armando C. Sousa
20 - Edson G. Ferreira
21 - Clair Edelweiss
22 - Sá de Freitas
23 - Simone Pinheiro
24 - Pedro Valdoy
25 - Ferdinando Fernandes
26 - Ana Santos
27 - Glória Marreiros
28 - Filipe Papança
29 - Marco Gonçalves
30 - Marta Rodrigues
31 - Joaquim Marques
32 - João da Palma
33 - Angélica Brio
34 - Manuel Carvalhal
35 - Manuel Gonçalves da Silva
36 - Jorge Vicente
37 - Joel Lira
38 - José Vaz Jacinto
39 - Luiz Poeta
40 - Luiz Poeta
41 - Dirceu Rabelo
42 - Maria Vitória Afonso
43 - Filomena Camacho
44 - J. C. Moutinho
45 - Pinhal Dias
46 - Dilma Damasceno
47 - São Tomé
48 - Malu Mourão
49 - Miraldino de Carvalho
50 - João da Palma
51 - Isidoro Cavaco
52 - Agostinho Moncarcho
53 - António Vendramini
54 - Carmo Vasconcelo
55 - Amadeu Afonso
56 - Efigénia Coutinho
57 - Carmindo de Carvalho
58 - António Silva
59 - Fernanda Lúcia
 
FEVEREIRO - 2011

 

01 - "A Paz dos Poetas"
(São Tomé - Amora/Portugal)
 
Uni-vos poetas do mundo
Que o mundo precisa de paz
Guerra é um jogo imundo
Que só fome e luto nos traz

 

02 - "A Paz dos Poetas"
(Pinhal Dias - Amora/Portugal)
 
São eles
na sua dianteira
que avançam
adubando a sementeira
inseridos no Mundo
os poetas da Paz
seu amor é profundo,
num poemar que satisfaz
na dita seara cultural
fluindo a poesia universal
Alvíssaras da literatura
com partilha de Paz e Cultura.
03 - Paz dos poetas
(Edson Gonçalves Ferreira – Divinópolis / Minas Gerais / Br)
 
Quando a palavra vira flor
E comunga Beleza e Paixão, só pode haver paz
Sentimento mais essencial não existe
Para a tranquilidade do amar sem fronteiras
04 - A PAZ DOS POETAS

(Dirceu Rabelo - Minas Gerais/Br)

 
Não! Não me lanço à fogueira por ser inseguro.
Sou poeta? Não sei! Talvez... Quem sabe?
A vida, em si, nos torna desconfiados.
Nietzsche, com toda sua insânia filosofia e cultura,
Era um ser que vivia à procura de um porquê.
 
Eu, por minha vez, me vejo pobre indigente.
A repartir farelos de saber
Com os viajores que passam
Esfomeados, como eu,
De uma côdea de cultura.
 
Mas tenho paz; a paz dos poetas!
Nada mais me importa.
E qual um louco, mas alegre, vivo a bradar:
Ser, ou não ser: Eis a resposta!
05 - A PAZ DOS POETAS

(Alfredo Louro - Oliveira de Azeméis)

 
Os verdadeiros Poetas, com rigor
São sensíveis quanto baste, o que me apraz
O que escrevem não são tretas, tem valor
Da Cultura é um guindaste içando a Paz
 
Fabricam um Poema e com amor
Partilham-no com o mundo aqui na Terra
Seja qual for o tema ele é melhor
E mais profundo pois não estimula a guerra
 
Assim termino os versos, com prazer
Porque fazer melhor não sou capaz
Nestes tempos adversos, podem crer
Que um Poeta maior só quere a PAZ!!!
(6) - A PAZ QUE SONHA UM POETA
(Humberto Rodrigues Neto – SP/Br)
 
Nenhum poeta se aferra
a este ditado falaz:
“Prepara-te para a guerra
se queres manter a paz”!

Um poeta não crê nisto,
nem no mal que o homem faz,
que nunca diz, como o Cristo:
"Eu vos dou a minha paz"!
 
Feliz de quem na pobreza
se contenta e satisfaz;
orgulho, fama ou riqueza
não combinam com a paz.
 
Se Jesus voltasse à Terra,
seria veemente e loquaz
com os que preferem a guerra
em vez de tentar a paz.
(7) - A Paz dos Poetas
(Francis Raposo Ferreira - Lisboa)
 
O poeta, em tudo o que faz,
denuncia sempre a guerra,
pois ele sabe que só a Paz
semeia felicidade sobre a terra.
 
A sua arma é a sua caneta,
Uma arma que dispara a Paz,
Tal qual a alma de um Poeta,
Que sempre a Paz em si traz.
 
Não peçam guerras ao Poeta,
ele fazer guerras não é capaz,
Nem outras guerras acalenta.
 
O Poeta prefere falar de amor,
Amor que nasce da Paz
Que ele canta na Paz do Senhor.
(8) - A PAZ QUE SONHA UM POETA
(João Brito de Sousa - Faro)
 
A paz dos poetas é a tranquilidade do mundo
Porque carrega consigo a responsabilidade
De transformar este planeta sujo e  imundo
Num local de possível melhor habitabilidade

  Respeitando-se e fazendo respeitar os valores
Da boa convivência e da boa harmonia social
A paz dos poetas amigos, é de todas as cores
Tranquiliza, é tolerante e trata todos por igual

A paz dos poetas é porta para se manter aberta
Não adianta nada ignorar, é prejuízo pela certa
Juntem-se a eles, tracem planos, nasçam metas

É trabalho difícil sim, mas creiam vale a pena
Imaginarmo-nos todos a passear na tarde amena
E assim teremos outro mundo na paz dos poetas
09 - União... Amizade...PAZ!...
(Efigênia Coutinho - Balneário Camboriú/Br)
 

Fico a perceber que pessoas crescem
E ao destino fugaz se entregam.
No entanto, somente algumas absorvem
por uns segundos, à pequena perfeição.
Pois em mares aleives se enveredam
Viram espectro no palco de ínfima revelação ...

 
Mulheres, homens, nascem e abrolham,
Sem ter quem os freie e quem os conduza;
Crescem com denodo, depois, mergulham
Em decadência, recordando sua inteireza.
Vivendo numa eterna contradição
A perderem a ética diante da ambição.
 
Que companheiro este instável destino!
Leva as pessoas ao total degredo
E eu vejo desfilando diante do meu olhar;
Tantos sonhos que fenecem ao desatino...
Daqueles que fazem da vida um arremedo,
E ainda vão seguindo a sorte a reclamar.
 
Especiais serão os que conseguirem
Colocar atos e intenções de Amor Fraterno
Serão os eleitos de Deus a construírem
No templo da verdade o bem eterno,
Ao altar de Deus... União... Amizade...PAZ!...
É o que na terra por certo a todos apraz.
10 - A paz do poeta
(Eugénio de Sá – Colômbia)
 
 A paz que eu quero é feita de justiça
Não uma paz qualquer, a qualquer preço
Não pode ser um fim, mas um começo
Que ao homem mostre o erro da cobiça
 
Bradam aos céus os actos de impudor
Sobre a pobreza triste e postergada
A que vive escondida, acocorada
Sempre esmagada p’lo tanto desamor
 
Não mais hipocrisias, podridões
Em que com falsas falas se acarinha
Enquanto se preparam as traições
 
Que as próprias bruxas feias e daninhas
Sentem inveja dessas urdições
De seres cuja conduta é tão mesquinha
11 - A  Paz do Poeta
(Edson Contar - poeta do pantanal)
 
Mesmo em meio as batalhas,
que  homens fazem, em vão,
estão soldados poetas,
cumprindo a obrigação,
de defender utopias,
em nome de uma nação...
 
Não trazem ódio nas armas,
sofrem com a desolação,
choram, não por covardia,
mas por simples emoção,
ao saber que do outro lado,
está seu próprio irmão...
 
Inocentes os poetas,
que cantam a fraternidade,
escrevem PAZ em seus sonhos,
quando as guerras são verdade!
 12 - A LOS POETAS DE PAZ
(Victoria Lucía Aristizábal - Bogotá Colombia)
 
 He querido escribir a algún poeta
Pues quiero en sus ecos bendecirle
Y quiero en mis rimas hoy decirle
Que en su paz me siento más completa
 
Ángel eres, espíritu de luz formado
Me hallo en su poesía vivamente
Como blanca, ligera, transparente
Lugar para el poeta que ha amado
 
Es su canto un edén de cielo y tierra
Con ilusión, esperanza y con rocío
Un espacio que evita el desvarío
Escritores que evitan pena y guerra
 
Lo encuentro en los serenos mares
En los atardeceres más tranquilos
Y cuando tengo el corazón en vilo
Es el poeta que me canta sin pesares
 
En el impulso del ser desconocido
El poeta elimina mis temores
Me motiva a escribir a mis amores
Los que Dios en mi ha establecido
 
La pluma en su mente y alma, mora
Desciende con placidez en todo escrito
Es un placer leerle, como un rito
Que ennoblece a todo quién le adora
 
Yo quiero de todos los poetas, su paz
Que eviten con su musa los dolores
Que calmen la angustia en amores
Y nos dejen en su brillo, el solaz
 
Siempre te querré, porque me tienes
Mi poeta celestial con su presencia
Lusófono de estirpe y de conciencia
Que al alma mía como amante vienes
13 - A PAZ DOS POETAS
(Schyrlei  Pinheiro – RJ/Br)
 
No coração, em rimas a paz,
não desafina, ou adormece;
sempre em alerta, se faz, 
no seu silêncio grita 
e desperta a liberdade sagaz.
Um poeta sonha,
e não se cala jamais;
no vento, planta palavras; 
no seu horizonte, a caneta fala
de um amor incondicional,
que atira no alvo certo, imortal,
sem querer ferir o dilema carnal.
Poetas vivem distante das guerras;
nascem só para amar
e repousar nos braços da paz.'
14 - "Paz dos Poetas"
(Rosa Silva ("Azoriana"))
 
 Do céu cai um choro lento
Que parece um bom remédio
Para aliviar o tormento
Que se junta ao meu tédio.
 
E vem a trova de vento
Que ilumina o meu prédio
Cura o torpe pensamento
Que atinge o ponto médio.
 
Num dilema ao natural
Entre o céu e o choro norte
Chove o verso em plural
 
E do choro caem setas
Semeando o verso forte
Que grita a "Paz dos Poetas"
15 - "Paz dos Poetas"
(Maria Mamede - Porto)
 
Mas que paz ambicionamos?
Que paz procuramos nós?
Enganos e desenganos
que paz temos, que paz damos
acompanhados ou sós?!
 
Sobre que paz escrevemos?
E quanta paz é que demos
nas palavras já cansadas
se na alma estão cravadas
dores, que nós nunca quisemos?
 
Não sei, não sei responder
a tão difícil questão
mas sei que a paz que eu desejo
tem da Mãe o terno beijo
e nasce no coração!
16 - "Paz dos Poetas"
(Luís da Mota Filipe - Sintra)
 
Certamente é a paz dos poetas
A vitamina mais rica e eficaz
Para findar com agonias tão concretas
Torturas que o bando dos maus nos traz
 
Apenas os homens e as mulheres maiores
Estes que ofertam rimas de vida
Vão acusando em versos, as lutas piores
Aquelas p`las quais a humanidade é atingida
 
Em tons admiráveis de céu e mar
Bordam com arte, letras de magia
Banindo o medo, suplicando a alegria
 
Nesta esfera de sentimentos desiguais
Os apelos à equidade nunca serão demais
Nos clamores dos poetas que ecoam o verbo amar.
17 - "Paz dos Poetas"
(Susana Custódio - Sintra)
 
Na incessante procura da Paz
O poeta através das letras é audaz
Com elas luta em prol do amor
Nunca desiste, é deveras pertinaz
Acreditando nos versos que faz
Não se recorda que é só um sonhador
 
 E à bolina parte cheio de bondade
Querendo acabar com essa atrocidade
O grande conflito que se chama guerra
Que aniquila povos sem escolher a idade
O poeta através da sua criatividade
Grita nas letras o desejo pl’a Paz na Terra
18 - "Paz dos Poetas"
(Joaquim Sustelo - Odivelas)
 
Quando nascer um sol no horizonte
Que brilhe igual pra todos todo o dia,
Quando um humano ser não se amedronte
Por já não existir selvajaria,

Quando por toda a gente então desponte
Amor o quanto baste... e por magia,
Tão clara como corre água da fonte,
Também corra amizade, e simpatia,

Quando cessarem guerras, ódios, mortes,
Não haja pelo mundo tais desnortes,
Mande Cupido a todos suas setas,

Aí... por ser o poeta pertinaz
E sempre um pioneiro a pedir paz,
Talvez possa dizer-se " a paz dos poetas."
19 - "Paz e o sonho do poeta"
(Armando C. Sousa – Toronto-Canadá)
 
 Paz do poeta e escrever a verdade
sonhar que a igualdade chega um dia
e sentir no amor grande vaidade
sera tornar gentes e natureza em poesia
poeta amar ler obras dos semelhantes
dilicia-se comparar pensamentos de paz
poetas, do bem e da paz são amantes
lutam pelo bem estar ate o dia; aqui Jaz
poeta adora roda de coroa bem untada
ama ver o ser trabalhando com alegria
adora o sorriso dos filhos e sua amada
paz seria ver mundo pintado de poesia
poeta ama ver muitos graeiros de milho
sua paz seria ver armas virar enchadas
canhoes virar trctores; acabar sarilho
passar ferias com filhos e suas amadas
minha paz seria a mentes do bem abraçar
seria dar os parabéns pelos bons textos
seria a boa literatura poder espalhar
chegar ao impossível dos projectos
mostrar a verdade; religiões fazem guerra
a ambição guerreou sempre a pobreza
igualdade paz e amor meu coração encerra
paz; ver a humanidade proteger a natureza
seria meu sonho se fosse poeta
ver paz até o lapidado na pedra; aqui Jaz
20 - "Poema da paz"
(Edson Gonçalves Ferreira- Divinópolis/Br)
 
Paz são três letras sagradas
Palavra sagrada invoca pai e mãe
A família sagrada
A raiz da paz
Todos somos irmãos
Sob a proteção de um só Pai
 Ele, o puro amor
 Amor gera paz
Só paz
Fiquemos em paz, sob as bençãos do Senhor
21 - "A Paz dos Poetas"
(Clair Edelweiss- Taquara/RS - Br)
 
O poeta busca a paz
Aquela paz que acalma
Que provoca a união
A união entre seres
Seres que se completam
Se completam pelo amor!
 
O poeta busca a paz
Para escrever nas entrelinhas
Nas entrelinhas haverá rimas
Rimas que emitirão vozes
Vozes que soarão suaves
Tão suaves tal qual uma canção!
 
O poeta busca a paz
Entre os homens
Entre os amores
Entre os amigos
Entre os animais
Entre familiares
Entre os irmãos
 
A paz que os poetas querem!
22 - A PAZ DOS POETAS
(Sá de Freitas – Avaré – SP/Br)
 
 Vai, meu coração de poeta!!!
Projeta-te pelos confins do Infinito
E intensifica o branco da paz,
Que gesta em minha alma.
Mistura-te com o azul imaculado da poesia,
E nele fortifica-te para ressuscitares o humanismo,
Aniquilado pelas guerras,
Apagado pelo furor da ganância
E morto pelo egoísmo.
 
 Vai, minha poesia!
Ganha distância e rompa Fronteiras,
Onde a fome mata, a sede aniquila e as doenças dizimam,
Para mostrares, aos que precisam saber,
Que a humanidade necessita da paz,
Que somente o amor pode trazer,
Que apenas a fé pode criar,
E que unicamente a esperança
Será capaz de fortalecer...
Mas que para isso,
Esse amor deve se espalhar,
Para que haja crença no hoje
E certeza num amanhã menos sofrido.
 
Vai, minha poesia!
Ensina ao mundo,
O que é a paz dos poetas,
Que são capazes de sacrificar,
A própria paz pela paz.
23 - Paz Feita de Amor
(Simone Borba Pinheiro – Br)
 
A paz se veste de branco
anunciando aos quatro cantos
que tudo na vida é amor.
Tem gosto de algodão doce e
adoça os corações mais
endurecidos pelos dissabores
dos dias atuais.
Exala um suave e
delicado perfume,
aromatizando a vida
de quem vive com amor
cada minuto, como se
fosse o último.
A paz é um jardim,
repleto de belas flores
à embelezar o mundo.
A paz é feita
de gestos de amor,
compreensão, paciência,
de palavras doces
pronunciadas por uma
voz tranquila, enquanto
esboça um sorriso sereno.
A paz é o amor
que todo ser humano
traz no peito e
que muitos não
conseguem demonstrar.
A paz é amar!

24 - "Paz"

(Pedro Valdoy - Lisboa)
 
Pelos terrenos da paz
os campos florescem
as crianças brincam
com o silêncio
dos canhões
cobertos de flores
 
No despertar sereno
o homem renasce
das trevas
de uma guerra esquecida
por montes e vales
 
com a paz
as espingardas
apodrecem em mãos
na tranquilidade
de uma humanidade
serena.
 
As escolas
reabrem para
uma infância
que atravessa
campos floridos.
25 - "O DEVER DO POETA"
(Ferdinando – Germany)
 
 O poeta é mensageiro
do amor e da verdade;
Luta luta, companheiro
semeando só a verdade.
26 - "A Paz dos Poetas"
(Ana Santos – Vilar de Andorinho)
 
A Paz dos Poetas sonhadores
Começa no íntimo dos seus corações
Aliviando com as palavras os sofredores
Com atitudes de grandes actos e emoções.
 
Os Poetas alimentam a Paz
E, mostram aos Homens ambiciosos
O que o ódio provocado é capaz
De destruir um Ser bom e generoso.
 
O Poeta sente o sentido da razão
Sofre com a mentira e desilusão
E, não entende quem não preserva a Liberdade.
 
O Poeta simboliza a Paz na Terra
Rasga com as palavras a força da Guerra
E, luta por um Mundo justo de Amor e Igualdade.
27 - "A Paz"
(Glória Marreiros – Portimão)
 
A paz?... Não a procures na magia
Da bruma imaginária da distância...
Antes, dá fim á guerra e traz infância
Ao tempo adulterado em cada dia.

A paz não é a graça duma orgia,
É a voz que te grita em elos de ânsia:
- Faz amor! Dá perdão e tolerância
E sentirás calor na noite fria.

A paz é outra luz que o mundo quer,
É respeito p'la vida e pelo Ser
Do verdadeiro amor com alma e voz.

A paz para se dar e construir
E ser forte muralha a não ruir
Tem de ser um farol dentro de nós!

 
28 – “Paz”
(Filipe Papança – Lisboa)
 
 Um feliz ano novo
Cheio de alegria e afecto.
Pleno de calor humano,
Espontaneidade...
Beleza,
Paz,
Verdade,
O contrário da frieza … 
Do decreto.
29 – “PAZ”
(Marco Gonçalves – Braga / Portugal)
 
a PAZ é um fruto maduro, perfumado, adocicado
que nos trás um pouco do céu à terra
 
a PAZ são os pássaros que voam livres nos céus
e que nos dizem com os seus cânticos que Deus está muito perto de nós
 
a PAZ é a alegria da infância
é o brilho que os meninos têm nos olhos quando sorriem
 
a PAZ é uma LUZ sobrenatural que nos levanta um pouco o véu da ilusão
é uma realidade constante nas almas que cultivam a pureza
 
a PAZ é a liberdade e a única e verdadeira grandeza
a que devemos com toda a força DESEJAR
 
a Paz é o pão de Cristo e a delicadeza sublime dos sutras de Buda
a paz é a canção que habita toda a alma que aspira ansiosamente pela liberdade 
 
a PAZ é a LUZ do NIRVANA
a PAZ é a LUZ da IMORTALIDADE
30 - A Paz dos Poetas
(Marta Rodriguez – SP/Br)
 
Os princípios de um poeta
nascem das nascentes do coração
e transformados em sentimentos bons
são levados ao mundo por suas abençoadas mãos

é ele do mundo, e para o mundo, um serviçal
a difundir os sentimentos mais primordiais
através do seu labor e criatividade divinal...

Não lhe tirem o direito de um papel e uma caneta
pois, ele precisa compartilhar suas idéias
de modo a libertar os homens deste planeta
de suas infecções espirituais

transformar o velho em um novo mundo
de esperanças e de amor sem dor
através de seus escritos de benfeitor...

...fazer florescer o bem onde queira nascer o mau.
Levar o amor aonde queira reinar a discórdia
humanizar a todos conjugando o emocional ao racional
tornando pouco à pouco, a Paz uma lei universal
31 - A Paz dos Poetas
(Joaquim Marques - Portugal)
 
 Sua poesia sempre se revolve
através de todos tempos...
Tremulará ao vento sem parar;
flutuará nas ondas do mar;
será eco nas noites silenciosas
prateadas p'lo luar...
Mas...
A paz dos poetas só chegará
quando eles, eternamente...
Já não estiverem cá...
32 - A Paz dos Poetas
(João da Palma - Portimão)
 
O Poeta não tem paz,
Está sempre em desassossego
Porque ele tem um apego
Às poesias que faz!
 
 Só encontra harmonia,
Nos poemas, tensos versos
Que faz aqueles perversos
Do mundo da fantasia!
  
E; em três quadras sossegadas
Porque a paz em mim é rara
Vê-se bem na minha cara
O bulir das madrugadas!
33 - A Paz dos Poetas
(Angélica Brio - SP/BR)
 
Alegria estampada na feição do idoso
De viver com emoção, cercado de carinho
Num mundo sem faz de contas
Sem preconceitos e muito amor
 
O mar azul, sorriso no olhar 
Beijo molhado, desejo e prazer
À noite , lua cheia, corpos ardentes
Amor até o amanhecer
 
Paraíso, beleza, contemplação
Caminho sem espinhos, sem sofrimentos
Batimentos de felicidades do coração
Vida sem rancor e sem lamentos
 
Felicidade, respeito, sedução
Saúde, dignidade, paixão
Essas são palavras de amor e paz,
Dos poetas, donos desse mundo de ilusão
34 - A Paz dos Poetas
(Manuel Carvalhal (poeta Silvais) - Évora)
 
"Na Paz dos Poetas
 Na Alma da Gente
 A voz dos Profetas
 Nas Rimas corretas
 Da Vida carente "
35 - A Paz dos Poetas
(Manuel Gonçalves da Silva - Fogueteiro)
 
(…)
Jaz na paz da alma
Sem Paz…
Vociferando poemas
(…)
Dos estados de espírito…
Da Paz da Mente…
36 - A Paz do Poeta
(Jorge Vicente - Suíça)
 
A "Paz do poeta" é um prazer,
Não deve ser negociada.
É algo para não esquecer,
Logo pela madrugada.
37 - A Paz dos Poetas
(Joel Lira - Amora)
 
Trago comigo a melhor canção de amor,
que aprendi na minha escola de ensino.
A vida,  fez de mim um bom professor
sem que nunca deixasse de ser menino!
 
A pomba branca está sempre na minha mão.
E no bico há nela um ramo de oliveira,
mostrando ao mundo a letra desta canção,
para que todos a tenham à cabeceira....
 
 E a paz dos poetas ditam mil verdades,
mil caminhos,  todos eles amizades,
para quem neles queiram, pois, caminhar
 
Basta ouvir a cada um deles a canção,
sentir a voz que vai dentro do coração
e logo tudo aqui se pode  transformar!
38 - A Paz do poeta
(José Manuel da Cruz Vaz Jacinto – Casal do Marco)
 
A Paz do Poeta
Só chega no derradeiro adeus.
Até lá o poeta,
É um guerreiro dos Céus.
39 - A Paz do poeta
(Luiz Poeta – RJ/BR)
Luiz Gilberto de Barros – às  22 h e 5 min do dia 13 de fevereiro do Rio de Janeiro, Brasil,
Especialmente para os amados Confrades da Poesia
 
Um poeta só tem paz
E encontra a felicidade,
Quando o verso que ele faz
Rima com fraternidade
40 - POEMA EM PAZ
(Luiz Poeta – RJ/BR)
 
Quando
a
palavra
desperta
a poesia,
a
idéia
paira
na
paz
do
poeta.
41 - POEMA EM PAZ
(Dirceu Rabelo – Dom Joaquim/MG/BR)
 
Não! Não me lanço à fogueira por ser inseguro.
Sou poeta? Não sei! Talvez... Quem sabe?
A vida, em si, nos torna desconfiados.
Nietzsche, com toda sua insânia filosofia e cultura,
Era um ser que vivia à procura de um porquê.
 
Eu, por minha vez, me vejo pobre indigente.
A repartir farelos de saber
Com os viajores que passam
Esfomeados, como eu,
De uma côdea de cultura.
 
Mas tenho paz; a paz dos poetas!
Nada mais me importa.
E qual um louco, mas alegre, vivo a bradar:
Ser, ou não ser: Eis a resposta!
42 - A Paz dos Poetas
(Maria Vitória Afonso - Cruz de Pau/Amora)
 
Toda a sua longa Vida
O Poeta sonha  a Paz
E na caminhada dolorida
O desencanto subjaz.
43 - A Paz dos Poetas
(Filomena Camacho - Londres)
 
Pintam com palavras, os poetas,
aquilo  que lhes vai no coração:
saudade... amor... sofrimento...
que fervilha, no peito, em cachão.
  
Pintam com palavras, os poetas,
o frémito, da alma,   incontido!            
Cantam a dor... o sofrimento...
na  Paz dos Poetas, convertido.       
44 - A Paz dos Poetas
(J.C. Moutinho - Viseu)
 
As palavras soltam-se,
Deslizando na ponta da pena
Definindo as emoções e sentimentos
Podem tornar-se acutilantes ou doces!
São as palavras que falam da alma do poeta
E deixam transparecer os seus momentos;
As palavras são agrestes e terríveis
Na inquietude do poeta;
Tomam toda a beleza do ânimo
Se este está feliz.
É nesta conjugação de estados de alma,
Que amor e paixão tomam lugar de destaque.
A paz está com o poeta,
Se as palavras sorriem…
E ele voa nas asas da ilusão
E quando os seus sonhos, se transferem para o papel
Num frémito de prazer.
Aí sim, o poeta está em paz,
Porque a sua alma sensível está bem!
45 - Poeta com sua Paz
(Pinhal Dias - Amora)
 
P’la mensagem ilustrou
Que este tempo não volta atrás
Poeta com amor mostrou
A este mundo a sua Paz.
46 - A Paz do Poeta
(Dilma Damasceno - Cascais)
 
No dadivoso “Livro dos Poetas”,
as palavras revelam sentimentos…
e entre o realismo e a fantasia, 
os Poetas – românticos profetas -,
vão predizendo os acontecimentos,
na linguagem suprema da poesia!...
 
Falam de sonhos, crenças, devoções!...
Pintam caminhos plenos de beleza!…
Paisageando cenas de bonança,
os Poetas alegram os corações!...
E sob a luz da sábia Natureza,
vão tatuando as almas, de Esperança!
 
Eclodem assim, Poéticas Confrarias!...
Soam forte, os “Teares do Amor”!...
De forma inspiradora e pertinaz,
os Poetas, tecendo alegorias,
vão sublinhando um mundo encantador,
onde o encanto principal, é: PAZ!
47 - Paz dos Poetas
(São Tomé - Amora/Portugal)
 
Que sejam louvadas
as palavras dos poetas
A clamar por paz,
amor e fraternidade
Que bom seria
que essas palavras
Fossem entendidas
por toda a humanidade
Assim a Paz dos Poetas
Varreria da face da Terra
toda a iniquidade.
48 - Semear a Paz
(Malu Mourão - RJ/BR)
 
Senhor Deus onipotente,
Tem dó dos pobres mortais,
Que vagam pela internet,
Tentando semear a paz.
Mas os internautas doentes,
Se por inveja ou dementes,
Tem sempre o que reclamar.
Como se pode expressar
Aquilo que sai da mente?
Se não for com as palravras,
Que todo mundo aprende?
Senhor Deus, por favor,
Como escrever diferente,
Saudade, dor ou amor,
Se é o que se sente?
A única coisa que muda,
É se ver sobrepujar,
O despeito do invejoso,
Quando acusa de plagiar.
Ele se despe de dignidade,
Por não saber apreciar,
Aquilo de  luminoso,
Que o poeta vive a cantar.
O bom mesmo, na verdade,
Seria se o acusador,
A ocasião aproveitasse,
E se revestisse de  amor,
E a criar começasse,
Fazendo como o poeta faz:
Quando usa a imaginação,
E os sentimentos diversos,
Com  divina inspiração,
Acalenta o Universo
E no mundo semeia a paz.
49 - O Poeta e a Paz
(Miraldino de Carvalho - Corroios / Portugal)
 
O poeta escreve e sente
Nas horas boas e más
Aquilo que tem na mente
Com poesia é capaz
 
O poeta nunca mente
Sempre pensa na verdade
Escreva para toda a gente
Com a sua liberdade
 
Os poetas têm emoções
Que as sabem conservar
Escrevam fados e canções
Para quem as sabe cantar
 
Poetas bem conhecidos
São lembrados com saudade
Os seus poemas são lidos
Em qualquer localidade
 
O poeta quando escreve
Não escreve versos à toa
Como escrevia Camões
Ou o Fernando pessoa
 
Não sou poeta distinto
Em poesia sou capaz
Escrevo aquilo que sinto
O bem, a amizade e a paz
50 - “ACORDEI COM PAZ” 
(João da Palma – Portimão)
 
Nesta manhã chuvosa, e ventania…
Que açoita norte a sul, este cantinho…
Eu acordei com paz e alegria
No meu mundo pequeno, com carinho!
 
Uma réstia de sol que aparecia…
Mostrando um raio de esperança no caminho
Por entre nuvens negras se escondia,
Através de um chuveiro miudinho!
 
Um dia cimentado em amizades
A todos os amigos e Confrades…
Regado com poesia, qual jardim!
 
Que o sol todos os dias me visite
Junto à minha Sóninha e Judite!
Que eu acorde amanhã, também assim!
51 - “A Paz do meu viver”
(Isidoro Cavaco – Loulé)
 
No despontar das ternas madrugadas,
Nem a brisa se ouve a sibilar,
Na quietude das rosas orvalhadas
Que a lua muito terna, vem beijar.
 
As noites são tão calmas e tão belas,
Que sinto amor, e paz, em todo o lado,
Sob o olhar atento das estrelas,
Eu sonho, ternamente aconchegado.
 
Ao surgir, muito lenta a luz do dia,
Chilreiam passarinhos, entre as flores
Que o sol ao vir beijar acaricia,
Na mais dócil ternura dos amores.
 
Sinto a paz e a alegria de viver,
Nas terras de hortas e valados,
Com águas cristalinas a correr,
Nos vales entre arbustos e silvados.
 
Há ternura nas caras enrugadas,
Por verem tantos sonhos a nascer,
Na criança que ri às gargalhadas,
Onde a esp’rança não pode morrer!...
 
E à tardinha, há saudade e nostalgia
Na beleza da cor do sol poente,
Ao sentir-mos que acaba mais um dia,
Nasce a noite, suave, docemente!...
 
Recordo com saudade este ambiente,
Lugar onde em família me criei,
E onde tudo agora é bem diferente,
Do tempo em que em pequeno lá morei.
 
Na casa de meus pais e meus avós,
Em feliz união familiar,
Só amor existia entre nós,
No conforto e na paz do nosso lar.
52 - A Paz dos Poetas
(Agostinho Moncarcho – Amora)
 
A vida do avesso,
O poder tirano, travesso
A revolta do mundo,
A miséria no sentido profundo
Que, nos valha a escrita,
O poema, a poesia bendita
A santa palavra dos profetas,
E, a Paz dos Poetas…
53 - A Paz dos Poetas
(António Vendramini – SP/BR)
 
" O poeta está sempre olhando
para dentro de sua alma,
pensando e refletindo
sobre o destino que tem a cumprir,
só uma força suprema,
poderá desviar o seu destino"
54 - A Paz do Poeta
(Carmo Vasconcelos – Lisboa)
 
Vive o poeta na angústia permanente
De não ter sábios dons de bruxo ou mago,
Que lhe outorgassem poder omnipotente
Pra consertar no mundo tanto estrago!
 
E num dilema mártir ouve os gritos
Dos que em tortura sofrem mil carências,
Minguando na miséria atroz, aflitos,
Vítimas de brutais incongruências!
 
E revolta-se o verso escrito a sangue,
E gela-se-lhe a mão pela impotência
De prover a cada alma e corpo exangue,
A humana e natural sobrevivência! 
 
Enquanto houver desprezo, fome e guerra,
Às mãos cruentas dos aios de Satanaz,
Haverá de encrespar-se o mar e a terra,
E há-de lutar o Poeta pela Paz!
55 - A Paz dos Poetas
(Amadeu Afonso – Cruz de Pau)
 
Grande parece  este mundo
No Universo onde jaz
Em constante movimento
Jamais encontrará paz.
56 - "Paz"

(Efigênia Coutinho - Balneário Camboriú /BR)

 
A PAZ que eu busquei, chegou
Em círculos, companheira, em sintonia,
Em paralelos que o pensamento gerou,
Mensageira da vida em harmonia
Trazendo ao mundo o sentido do amor!
 
A PAZ que eu encontrei, harmonizou
Em romaria, o que ficou no coração
Com alegria, a esperança polinizou,
E vai suave com sua terna canção,
Onde nos céus alegorias desenhou!
 
A PAZ que está dentro de mim,
É bailarina nos sonhos duma dança
Em volta do luar, num ir e vir sem fim,
Voltando ao tempo e ser criança,
Ao som suave de um bandolim!
 
A PAZ, que agora sentido eu estou,
É para a alma uma musicalidade
Que um corpo noutro corpo repousou,
Num canto com tamanha suavidade, 
Que a vida num só coro executou!

PAZ! A consciência que leva a conhecer
A profundeza da mais bela emoção.
E a quietude que a Alma vem reconhecer,
Vem do Universo e invade o coração,
Como oração, difundida em cada ser!
57 - "A Paz dos Poetas"

(Carmindo de Carvalho - Suíça)

 
O poeta é sensível a tudo
e em todos quer ver
Harmonia e paz.
Cultiva o amor
numa palavra,
num gesto,
no bem que a todos faz.
 
Se todos fossem poetas!?
O mundo giraria
mais afinado
assim!?
Gira numa rebaldaria
aos solavancos desengonçado.
 
O poeta sonha a dormir
e acordado.
Com todo o Ser do mundo
feliz a rir… 
De olhos secos e garganta regada
e pança bem recheada.
58 - "A Paz dos Poetas!?"

(António Silva - Lisboa)

 
A paz dos poetas não existe
Onde há luxo e ostentações
Quem tem muito, vive alheio
À pobreza e suas inquietações
 
Todo o poeta é um visionário
Que vive em desassossego
O poeta não fica indiferente
À maré alta do desemprego
 
Paz não é ausência de guerra
Como muita gente julga ser
Não há paz onde há injustiça
E onde falta o pão para comer
 
Há quem veja nos poetas
Mensageiros da desgraça
Quando a culpa não é deles
Será do clima? será da raça?
 
O poeta não vive indiferente
À crise, que por cá campeia
Ele é humano e também sente
O desespero em casa alheia
 
A crise que o país atravessa
É obra doutros e não do povo
Cabe àqueles que a fizeram
Trazer a prosperidade de novo
 
Quem fala de direitos humanos
Em todo o lado e a toda a hora
Deveria vir agora defendê-los
E não virar costas e ir embora
 
Os bem instalados na vida
Guardiões desses valores
Preferiam versos ao amor
Aos passarinhos e às flores
 
Saibam os zelosos guardiões
A quem a crise não consome
Que a fome é má conselheira
E há muita gente a passar fome
59 - A Paz dos Poetas

(Fernanda Lúcia - Costa da Caparica)

 
O poeta na sua mente
Tem a Paz sempre presente
Escreve a desejar só amor
Amor que Deus nos ditou
Que pacifica o coração
É esta a sua oração
 

www.confradesdapoesia.pt