"BIOGRAFIA"

"Zezinha Fraqueza"

 

Maria José Viegas da Conceição Fraqueza, nome literário «Zezinha Fraqueza» natural da Fuseta; Concelho de Olhão – Algarve, nasceu a oito de Maio de 1936. Maria José Fraqueza, é professora aposentada, poetisa, pintora, escritora, calígrafa, radialista e jornalista. Exerceu no ensino secundário até à aposentação 37 anos de serviço dos quais constam inúmeras actividades culturais em paralelo. Como poetisa e prosadora, tem cerca de setecentos prémios a nível nacional e internacional, em jogos florais e concursos literários, em diversas modalidades. Na pintura possui cerca de 40telas a óleo, tendo participado nalgumas exposições colectivas. Como escritora dramaturga, tem diversas obras teatrais já apresentadas em palco, desde Almada a Vila Real de Santo António. Tem participado em diversos jornais e revistas com crónicas, entrevistas e artigos, não só em Portugal como no Brasil. Como radialista há cerca de nove anos que realiza o programa semanal na Rádio Gilão de Tavira - 'A Poesia em Movimento - Onda Poética ' entre outros em que já colaborou e realizou em diversas rádios locais - A Magia das Palavras - Poeta é o Povo - Clube dos Poetas Vivos - Poetas da Minha Terra.
É subdirectora do Jornal Correio Meridional e fundadora do Jornal Brisas do Sul, a que lhe deu o nome, sendo a sua primeira directora.
É Directora dos Jogos Florais Internacionais de Nossa Senhora do Carmo da Fuseta com 35 anos de existência, vinte anos dos quais tem dinamizado e realizado. Directora Cultural e Presidente da Assembleia do Sport Lisboa e Fuseta; Directora Cultural do Elos Clube de Faro; Vice-Presidente do Clube de Simpatia de Olhão; Vice-Presidente da Associação de Jornalistas e Escritores do Algarve. Presidente em Portugal da Sociedade de Cultura Latina - Secção Brasil - Mogi das Cruzes - S. Paulo. Membro Académico das Academias Brasileiras de Trovas de Magé - Rio de Janeiro; Membro Académico da Academia de Trovas de Niterói; Membro Académico da Accademia Internazionale 'Il Convívio' em Castiglione di Sicília - Itália.
Tem sido júri de diversos Concursos Nacionais de Poesia e Prosa em Portugal, Brasil e Itália.
É ensaiadora de teatro, cantares e danças populares. Na área da música - prémio compositor [letra] - canção ligeira, tem no seu currículo: três primeiros prémios e um segundo, nos anos de 2002, 2003 e 2004, nomeadamente no Festival da Canção do Sul, entre outros.
Actualmente é membro de “Confrades da Poesia” em Amora
 
Bibliografia:
Autora inscrita na Sociedade Portuguesa de Autores, tem cerca de 11 obras individuais cujos títulos se descrevem - Histórias da Minha Terra - 1ª e 2ª edição; Alcunhas e Apelidos - Histórias da Minha Gente; Murmúrios do Mar; Vendavais da Alma; Cântico das Ondas; Há Natal Dentro de Mim; Maresias Infinitas; Maré de Trovas; Quando o Mar Canta para Mim; Mar Infinito; Mar de Rosas; Tochas Floridas; Sob as Margens do Gilão e No Tempo da Mana Anica [prosa - conto].
 
Sites.: http://www.poesiaemmovimento.blogspot.com/   http://amulhereapoesia.blogspot.com/2009/08/maria-jose-fraqueza.html
 

HINO DE AMIZADE
 
          xxx
A amizade é um dom
A falsidade é um espinho
Procura pois no caminho
A virtude de ser bom…
              xxx
A amizade é carinho!
Amizade tem valor
Tira da flor o espinho
Amizade é como a flor...
 
 
Zezinha Fraqueza
 
 
 
 
 
HINO DE AMIZADE
 
A amizade é um dom
A falsidade é um espinho
Procura pois no caminho
A virtude de ser bom…
A amizade é carinho!
            xxx
Deitar sementes à terra
À terra dos sentimentos
Uns provocam a guerra
Outros os ressentimentos…
                xxx
Perdem-se umas no caminho…
Nem sempre se tem produtos
Há raízes de mal daninho…
Nem sempre se colhem frutos!
                xxx
Não é bom quem não confia
E mau é,  quem não venera
É um fruto  de valia…
Falsidade,  é vã quimera...
                xxx
Tu tens essa regalia,
Dentro do teu coração
Amizade é simpatia…
Que sentes p’lo teu irmão.
                 xxx
A mais bela sementeira
Que se dá sem exigir…
Para se dar a quem queira
Nossa Amizade a florir…
               xxx
A amizade à distância,
Não desilude quem espera
Quem confia, quem venera
Renasce na nossa infância.
                 xxx
A vida pode parar...
A vida deixa saudade,
Mas a Amizade sim,
Nunca se aparta de mim
Tem no coração um Altar!
                  xxx
É do Amor a promessa
Da paixão continuadora
Vive e não se confessa
E é tão prometedora!
                  xxx
Na fusão dos sentimentos
Ela nada complica
Assiste a todos os momentos
E no coração nos fica!
                  xxx
Se eu pudesse mandar
Toda a riqueza da Terra
Para  os pobres ajudar…
Eu acabava essa guerra.
                  xxx
Guerra de ódio e falsidade
Que domina o mundo inteiro
Minha pobre Humanidade
Sem ter amor verdadeiro!
                 xxx
Dinheiro, cheques, capitais
Numa luta sem igual
As posições sociais…
Não passam dum pedestal!
                  xxx
Não valem esse tesouro!
Em voos de liberdade…
Eu poria  em Trono de Ouro
A Verdadeira a Amizade!
 
 
 
 
Zezinha Fraqueza 
Não queria ser poeta
 
 
Não queria ser poeta e a poesia nasceu
Nasceu e cresceu aumentou seu caudal
Penso que foi um dom que Deus me deu
Que torna feliz o mais simples mortal
Não queria ser poeta, jamais queria ser
São gotas da alma, são pingos de dor
Extraem da nossa alma todo o sofrer
São feitos de trevas, são luzes de amor
Não queria ser poeta de maresias
De mares gelados, mares agrestes
De sentir o sabor das invernias
De orientações em rotas celestes!
Não queria ser poeta de rota incerta
Do tempo e do espaço por navegar
Porém a vida sempre me desperta
Numa rota distante de além mar!
Mas o mar quis dizer-me mansamente
Olha além o horizonte visual
Tu és filha do mar eternamente
Serás como o teu mar universal!
Não quis ser poeta, mas tive de ser
Expandindo de mim o meu sentir.
A poesia alegrou o meu viver
No tempo que a correr vejo partir!
Nas páginas de amor, de magia e sonho
Da vida presente, o tempo na corrida
Queria ser poeta num mundo risonho
Colhendo pétalas de alma florida!
 
 
Zezinha Fraqueza
 
 
 
 
Retalhos do meu sentir
 
 
ESTE MEU CORAÇÃO
Quando meu coração parar…
Não deixarei de amar!
No meu coração… há sempre um lugar
Quando quero fechar o meu coração
Não posso!
Quando quero deixar
De sentir a desgraça…
Não! Não posso fechar o coração!
Quando quero viver em paz,
Quando penso no que tu me dás
Não posso fechar o coração!
Quando penso na pobreza
Quando quero ajudar o ser humano
Não! Não posso parar o coração!
Mas posso abrir a mão!
Quando penso que há lares sem pão
E passarinhos na gaiola…
Sem liberdade…
Não! Não posso abafar o grito!
Meu bendito coração!
Na minha alma há um conflito…
Quando penso na falsa caridade
E nas crianças indefesas…
E nas que pedem esmola, porta em porta…
Não! Minha alma não se conforta !
E meu coração se abre…
Não ! Não posso fechar o coração!
Meu coração tem cadeado!
É sempre um coração apaixonado!
 
 
 
Zezinha Fraqueza
 
 
Meus poemas de fé
 
 
MINHA ORAÇÃO POEMA
Meu Deus, presença espiritual que sinto
Dai-me nesta vida ondas de bonança
Que eu saiba vencer ondas alterosas
Fazei-me navegante em mar distante
Onde houver tempestade que eu leve acalmia
Fazei de mim um peregrino audaz
Que leve a cada destino - a bandeira da Paz
Onde houver fome que eu leve a fartura
Onde houver tristeza, renasça a alegria
Onde houver guerra que eu leve o amor
Onde houver ódio, que eu leve concórdia
Onde houver escuridão que eu leve a claridade
Onde houver falsidade que eu leve a bondade!
Senhor fazei do meu poema uma prece
Um salmo divino que não se esquece!
Senhor, que seja mais leve a minha caminhada
Onde houver maus caminhos, conduzi-me na estrada
Senhor! Dai-me a esmola de ser perdoada!
Senhor… perdoa-me por Adão e pela Eva
Senhor! Retira os espinhos da rosa enjeitada
Senhor… que este mundo vença a treva
Senhor… que eu seja sempre Iluminada!
 
 
Zezinha Fraqueza
 
 
 
 

"CONFRADES DA POESIA"

www.osconfradesdapoesia.com