"BIOGRAFIA" |
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"Virginia Branco" |
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Virgínia Maria Silva Mendes Branco – nome literário “Virgínia Branco” e com pseudónimo de “Gina Maia” - nascida em Lisboa a 22 de Março de 1949. Depois de uma vida de trabalho, desenvolvida na área da Contabilidade, resolveu inscrever-se no ano de 1997 na UITI, onde frequentou durante 2 anos aulas de " ARTE DE DIZER " , ao tempo com a Profª Itacy d'Almeida que a incentivou a escrever e dizer Poesia em público. Também com esta Professora fez Teatro pela 1ª vez. Trata-se duma peça da autoria de Fernanda Tavares de Melo / " SEJAM BEM-VINDOS! " Desde 1997 que passou a escrever Poesia, com a qual tem participado em todas as Antologias Poéticas, dos grupos a que tem vindo a pertencer: Circulo Nacional de Arte e Poesia, Cenáculo da Marquesa de Valverde, Associação Portuguesa de Poetas e Associação Fernando Pessoa. Participa também em várias colectâneas e Antologias para as quais é sempre convidada. Disse Poesia pela 1ª vez em público no ano de 1998, através do Circulo Nac. Arte e Poesia, numa sala do Montepio Geral ao Chiado, por ocasião da inauguração duma exposição de pintura. Daí para cá tem tido oportunidade de dizer Poesia em festas de solidariedade, Bibliotecas Públicas , Martinho da Arcada, CCB, Auditórios Fórum Roma, RTP e Monumento do Infante D. Henrique, Galeria Verney em Oeiras e em várias Tertúlias que frequenta. Durante alguns anos integrou o Grupo de Jograis da APP com ensaio e orientação de Maria Ivone Vairinho. - Durante cerca de 10 anos (1990/2000) pertenceu ao Coral Paz e Bem de Oeiras, como contralto, sob a Direcção do Maestro João Crisóstomo, onde cantou peças de grande profundidade espiritual, sendo a coroa de glória, " O GLÓRIA " de Vivaldi. Membro da “APP”-Assoc. Portuguesa de Poetas, desde 1999, tendo vindo desde esse ano, até hoje, a pertencer aos seus Corpos Sociais. Também é membro de “Confrades da Poesia” em Amora. É assídua colaboradora de Poesia no site saiadotom.com-br com o pseudónimo GINA MAIA. Tem também participado na Antologia on-line LOGOS – EISFLUÊNCIAS. |
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BIBLIOGRAFIA: | |
Participa em colectâneas | |
LISBOA, EU E TU...!
Lisboa, estou aqui para te beijar Numa homenagem sentida d’álguém que te julga amar. Foste meu berço ao nascer. Tens sido ida e regresso, no dia a dia a correr. Lisboa do coliseu, dos palhaços... dos padrinhos, dos meus laços e da cartilha que ensina. Das montras, dos meus Natais de menina...! Tantos traços, tantas sombras, nos palcos hoje devassos do teatro que foi acto, uma tragédia ou comédia e deles nos resta o eco. -Os teus jardins Lisboa, foram os da minha adolescência, onde mordi as cerejas que matavam as carências. E os brincos vermelhos das cerejas que enfeitavam as orelhas, foram luxo...! E enquanto saltitava de pedrinha em pedrinha ao som dum murmúrio de um riacho, sorvia a frescura salpicante dos repuchos. As florinhas que surripiei às escondidas, tenho-as todas floridas no regaço, Mas a mais sublime que colhi dentro de ti, foi aquela que embalei nestes meus braços! Foi em ti que aceitei os desafios e saboreio a vida trago a trago; das laranjas que colhi, algumas eram doces, mas no fim amargo travo. E das romãs, ainda sinto as mãos cheias de bagos rubros da verdade. Mas depois veio Abril e os homens do meu tempo puderam sorrir e cantar a Liberdade ! Desço as ruas de mãos dadas com a saudade; -Em cada esquina há um fado e uma lembrança de Amália. Ao subir o Chiado sinto no ar um cheiro das cinzas do passado, misturado com os trinados duma guitarra. Pessoa lá está a confirmar que quando o sino toca... é o sino da nossa aldeia a chamar! Sobranceiro, vejo o Castelo, vejo a Sé, logo a seguir Sto António que nos abençoa os amores e nos expulsa os demónios. Tal como as sete colinas banhadas por sol – luz, está a baixa Pombalina que reluz; virada ao Tejo, mantendo os braços abertos num ímpeto de boas vindas. No Rossio há afagos – sentinelas das gentes vindas do Sul; -Regresso das Caravelas onde o sonho foi azul ! Ao pensar em poesia vejo Luís de Camões e ao descer o Alecrim reparo no Eça e no manto diáfano da fantasia. Os escritores são teus querubins e os poetas trovadores teus amantes, teus amores com Lisboa para além de mim ! Virgínia Branco – Oeiras / Lisboa |
AS FONTES
Há fontes que são lendárias
Há fontes de informação
Temos fontes de saber
E as fontes que matam as sedes Virgínia Branco - Lisboa
POETAS Poetas que escutam o germinar das sementes... Olhares inocentes alimentando a alma de verdade e de saudade... Seus sonhos de meninos grandes vagueiam nos jardins da utopia onde o sol e a lua iluminan a poesia e transformam em flores ervas amargas! O silêncio da noite é a luz do dia.... onde surgem sinfonias e ecoam concertos por excelência na musicalidade das palavras. Onde os versos exalam perfumes d’eloquência Como o vulcão espalha a sua lava! Virgínia Branco - Lisboa |
MOMENTOS DE AMOR Despertei numa primavera florida, onde o sol foi carinho e foi doçura. Beijos e desvelos foram mel da vida, que em mim despontou laivos de ternura. Cresci na luta, despertando no sonho, no canto que trauteei e livros que li. Fui vencendo o que de louco e medonho me tocou ; sem baixar os braços digeri. Floresci como nenúfares lá no lago onde o amor me colheu e encantou. Foi meu um advento; uma flor brotou. Momentos d'amor geraram novo fado. Esse rebento é luar que prateia meu trilho d'avó, sorte que me premeia ! Virgínia Branco - Oeiras | A M A R ...! Amar-te meu amor foi meu destino. Talvez sublime partida de cupido. Misto fluir dos reinos da ilusão e dos mares da loucura e da paixão. Sem te amar eu nunca saberia como gostosa e sofrida é a química e a atracção. Amar é olhos nos olhos, mão na mão ! É alimentar a chama, onde o fogo ardente clama, pelos bailados da sedução. Abraços e beijos de lábios selados sorvendo o mosto da vindima, acariciam os frutos desnudados. Amor é escola d’afeição, por esse alguém que noite e dia, não nos sai do coração ! Virgínia Branco - Oeiras |
"CONFRADES DA POESIA" |
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