"BIOGRAFIA"

"Sandra Veroneze"

 
Sandra Z Veroneze – natural de Porto Alegre – RS – Brasil; nascida a 4 de Outubro…
À frente das atividades, como editora, está a jornalista Sandra Z Veroneze, com MBA em Estratégia e Competitividade e Especialização em Gestão de Economia Social, cursando atualmente especialização em filosofia clínica.
Como jornalista, sentiu necessidade de poesia em sua vida e lançou O Caderno Literário Pragmatha, uma revista mensal de poemas e mini contos, da Editora Pragmatha, com sede em Porto Alegre/RS. O projeto, com edições temáticas e mensais, tem por objetivo incentivar o surgimento de novos talentos e o exercício da escrita para autores mais maduros em sua arte.
Começou como uma brincadeira de final de semana da editora e levou esta conclusão ao sentido concreto e prático. A jornalista Sandra tem mural no Facebook. Actualmente é membro de “Confrades da Poesia
 
Bibliografia:
“Nascidos a fórceps”
 
Sites.:  http://www.cadernoliterario.com.br
 

Inspiração alheia
 
 
Se não escolher já é uma escolha
E se é caminhando que se faz o caminho
Por que esta rocha onde quero passar?
 
 
Sandra Veroneze – Porto Alegre/RS/BR
 
 
 
 
Menos e mais
 
Eu justifico: falta inspiração
Alguns argumentam: é poder de concisão
E os poemas ficam curtinhos
Porque escrever também é cortar palavras
 
 
Sandra Veroneze – Porto Alegre/RS/BR
 
 
 
Ciclo vital (?)
 
Nascer
Crescer
Reproduzir (?)
Morrer
Isso é Ser
(Humano)
Biológico
Ontem
Hoje
Amanhã (?)
 
Sandra Veroneze – Porto Alegre/RS/BR
 
 
 
Poetar
 
 
Artigo técnico
Crônica
Txt jornalístico
Parto tranquilo e natural
Crio fluida e pontual
Conto e poesia Parto a fórceps
Pobres e sofridas crias
 
 
Sandra Veroneze – Porto Alegre/RS/BR
 
 
 
 
 
 
Quietude
Tudo calmo
Tudo quieto
Nada mexe
Silêncio na madrugada fria
Ouço meu coração
Mudo
 
 
 
Sandra Veroneze – Porto Alegre/RS/BR
 
Flerte
 
Entrei / olhou
Flutuei / sorriu
Convidei / aceitou
E, agora, ainda estou
Suspensa
Entre a frase
E o movimento
 
 
Sandra Veroneze – Porto Alegre/RS/BR
 
 
 
 
Não tão perto
 
Amor e ódio
Tapas e amassos
Os humanos são assim
Porcos-espinhos
 
 
Sandra Veroneze – Porto Alegre/RS/BR
Mar mulher
 
 
No dia em que assumiu um gênero
O mar pra mim se fez mulher
Mar terra mãe
Mar água confidente
Mar ar amiga
Mar fogo amante
Mar mulher
Mar eu
Mar em mim
 
 
Sandra Veroneze – Porto Alegre/RS/BR
 
 
 
Drena e doma
 
 
Em prantos e no cio
Desce ao inferno e se eleva
No sa(n)grado de ser
Mulher
 
 
Sandra Veroneze – Porto Alegre/RS/BR
 
 
 
Amor eletrônico
dá samba
 
High tech com o pé na cozinha
Turrona com decibéis no sangue
Chora a cuíca eletrônica
Na batucada das pickups
Tuntuntch, tuntuntch, tuntuntch
 
 
Sandra Veroneze – Porto Alegre/RS/BR
 
 
 
Ohh
 
Deus, o acaso, tu ou eu
Quem é o maior culpado?
Por este nós que já julgo meu
Sem nem ter do teu amor provado
O que faço com este sonho?
É ilusão? É breu?
Já está compartilhado
Ou será que a culpa inexiste
Por não haver pecado
Ou por ser tão incerta a possibilidade
De darmos adeus a este vale de espera
Necessidade
Mas enfim, chegaste
Já tens morada em minha intimidade
 
Sandra Veroneze – Porto Alegre/RS/BR
 
 
Exclusividade
 
Não importa se é paixão, amor ou obsessão
Ou ainda um lindo sonho de amor romântico
Importa que saiba o que quer, como, quando, onde e por que
E que neste olhar, como mulher, só caiba eu
Porque eu, quando quero, quero tudo e quero inteiro
E também só quero o que é meu
 
Sandra Veroneze – Porto Alegre/RS/BR
 
 
Suspiro
 
Se me fosse concedido
Um único desejo, um único pedido
E sendo este momento o derradeiro
Eu pediria você comigo
Para lembrar, na eternidade
Que o amor existe
 
Sandra Veroneze – Porto Alegre/RS/BR
 
 
 
 
Dual
Amo o sol
Me faço lua
Amo a noite
Me faço dia
Amo você
Visceral e crua
 
 
 
Sandra Veroneze – Porto Alegre/RS/BR
 
 
 
 

"CONFRADES DA POESIA"

www.osconfradesdapoesia.com