"BIOGRAFIA" |
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"Rosa Branco" |
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Rosa Maria Bonito Branco - (Rosa Branco é o seu nome literário) nasceu na aldeia de Arcozelo da Serra, Gouveia, no ano de 1955. Com formação em Filologia Românica (Literatura) pela Universidade Clássica de Lisboa e Animação Sociocultural pela Escola Superior de Educação Jean Piaget. Foi professora de Língua Portuguesa e Língua Francesa em várias escolas do país. Actualmente faz parte de “Confrades da Poesia” | |
Bibliografia: | |
Em Setembro de 2013 vai publicar o seu primeiro livro “Poesia Sempre” na Chiado Editora | |
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O POVO O Povo é o herói da nossa História, Num desfiar de feitos com glória, Descendente de Cruzados, De Conquistadores, De Descobridores, De Homens-Bons, De rosto anónimo, Porém imprescindível. Já não lava no rio, Já não anda de burro, Já não anda descalço, Já não é analfabeto, Já não está amordaçado. Conquistou direitos, Adquiriu visão e conhecimento, Melhorou o país com o seu esforço. Acreditou nos ideais de abril, Pugnou para que eles se cumprissem. Mas… Vê crescer as injustiças,٭ Prosperar as desonras,٭ Triunfar as nulidades,٭ A torto e a direito. Então… Começa a desanimar da virtude٭ E a questionar a honestidade. Rosa Branco – Cruz de Pau ٭ Referência a Rui Barbosa. SEI Sei de inchaços de satisfação Tão importantes na afirmação do ego. Sei de crostas, carapaças e conchas Tão desejadas na proteção contra o mal. Sei de discursos inflamados Tão retóricos, tão vazios, tão nulos. Sei de silvos agudos e finos Tão incomodativos como desejados. Sei de um contra-baixo desafinado Tão corajoso como desprezado. Sei de rios límpidos e transparentes Tão apreciados como preservados. Sei de mentiras ocas e vãs Tão utilizadas no dia a dia. Sei de traições e de mentiras feias Tão ignóbeis como odiosas. SEI… NÃO SEI… TALVEZ SAIBA… NÃO QUERO SABER… Rosa Branco - Cruz de Pau | OBRIGADA, AMIGO No meio da noite Quando a solidão se torce e contorce A voz de um amigo soa Sussurrando num tom de harmonia A canção do vento perdido lá longe Nos ermos da foz do estio É como se o mundo inteiro Desabasse de estrondo E as estrelas do céu viessem Quase pé ante pé segredar ao ouvido O que o mar lá no fundo encerra de mistério É então que ergo os olhos Fixos no infinito e te digo: OBRIGADA, AMIGO. Rosa Branco - Cruz de Pau TRÊS VIVAS… Três vivas à lua e ao luar Benfazejo e lindo No seu manto de luz Põe tudo a brilhar Três vivas às estrelas Que brilham no céu Cintilantes e belas Nas noites de breu Três vivas ao sol Que é fonte de vida Forte e prazenteiro Nos dias de verão E no ano inteiro Rosa Branco - Cruz de Pau SERES ESPERANÇADOS Corpo embebido em cânticos Tornados fruto em noite ardente De silêncios feitos música Num dizer nunca renegado A alturas controlado Fizeram de nós Homens que somos E seres que seremos Infinitamente esperançados Rosa Branco - Cruz de Pau |
"CONFRADES DA POESIA" |
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