"BIOGRAFIA" |
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Pinhal Dias «Lahnip» |
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«A Poesia Solfeja o Dia» |
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Pinhal Dias, - Nome literário: Pinhal Dias e Lahnip o seu
pseudónimo, usa o dístico poético "A Poesia Solfeja o Dia".
Nasceu em Amora, concelho do Seixal -
Portugal; no dia 13 de Maio de 1951. Divorciado. Ainda muito jovem
descobriu a sua veia poética. Sempre por convite lá ia
fazendo as cartas aos mais idosos. Fez uma ingressão pelo
jornalismo na Agence France-Presse (Pt) e mais tarde como
bancário, no Ex-Banco da Agricultura, hoje denominado
Millennium BCP - Hoje é um aposentado indignado. Foi instrumentista em diversos Grupos
Musicais; Participou na fundação de um conjunto musical "Gavea
Alta" na Guiné-Bissau - no Fado (Violista no acompanhamento
e Baixo). Actualmente dedica-se de corpo e alma à sua grande
paixão, que é a Poesia. Menção Honrosa no IV Concurso do
Mensageiro da Poesia.
Menção Honrosa - “XVII Concurso Internacional de Quadras
Natalícias – 2012” Organização da Casa Museu da Profª. Maria
José Fraqueza – Fuseta/Algarve/Portugal
Foi Colaborador do Programa televisivo
«Tempo Extra».
Membro de:
AVBL (Br); Glan (Br); Portal CEN (Pt); Poetas
Del Mundo (Es); APP-Associação Portuguesa de Poetas (Pt);
Recanto das Letras (Br); Luso-Poemas; Sonetos.com.br;
e de outras… Fez parte de Horizontes da Poesia; Art'Anima. Com participação na
V;VI;VII;VIII Antologias Poéticas do Mensageiro da Poesia -
2ª e 3ª Antologia da AVBL - XXII; XXIII e XXIV Coletâneas do
GLAN-Br. Prefaciou "Emoções Inacabadas" da autora «Natália
Vale». 2ª Antologia - Janeiro/2010 "Contos Cardeais" da
Mosaico de palavras editora. Tem vários trabalhos publicados
em jornais e revistas. Ex-Director do Jornal Amora
Press; Ex: Vice-Presidente do Mensageiro da Poesia (Pt).
Presidente / Fundador de “Confrades da Poesia” (Pt).
Fundador da "Radio Confrades da Poesia" .
Fez locução na "Rádio Filhos da Escola" (Marinha
Portuguesa)
É Webmaster e editor digital.
(E-Books).
Não está filiado politicamente em nenhum partido há mais de
24 anos…
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Bibliografia: Ebooks Digitais - 1 – Inédito Sentido / 2 – Retalhos de Sonho / 3 – Arte do Sonhador / 4 – Nunca Digas Eu Li sem ler / 5 – Renascer para a Vida / 6 – Este Tempo Que Eu Vivi / 7 – Uma Vida Que Satisfaz / 8 -Sou de Natureza Humana / 9 – Uma Consciência Poética / 10 – No Seu Talento / 11 – Um Pingo de Letra / 12 – Reflexão e Lucidez / 13 – A Luz do Seu Poetar / 14 – Fiz da Vida um Poema / 15 – Versos no Horizonte / 16 – Tempos Vividos / 17 – Palavras Ditas no Tempo Certo / 18 – Uma Semente de Vida / 19 – Musa da Existência / 20 – Viragem no Tempo / 21 – No Virar da Página / 22 – Horizontes Poéticos / 23 – Farol no Horizonte / 24 – Momentos de Vida / 25 – Activas Memórias 26 – Memórias Vivas / 27 – Memórias em Verso / 28 – Bálsamo de Vida / 29 – Sonhos Reflectidos / 30 – Ondas Poéticas / 31 – Está Tudo Dito / 32 – Reticências / 33 - Escreve enquanto vive / 34 – Apraz Dizer Vida / 35 – As Minhas Reflexões / 36 - Patamar Poético / 37 – Memórias Vividas e Sentidas / 38 – Visões da vida / 39 – Poesia Relevante / 40 – Terras do Celeiro / 41 - A Grande Caminhada / 42 – Desabafou a Escrever / 43 - Em defesa da terra / 44 – As Minhas Décimas Alentejanas 45 – Seguidores da Verdade / 46 – A Vida Continua / 47 – A Força do Evangelho / 48 – A Rota da Vida / 49 – Os meus sentidos / 50 – A Vida de um Cristão… LIVROS: - "A Força do Evangelho" ; "Segudres da Verdade" ; "Terras do Celeiro" ... Outros: - Vários CD's com Poesia Declamada. Um DVD de Fado de Fevereiro de 1990 - Editou acima dos 290 e vídeos na Youtube. Publicou vários livros digitais para os amigos. | |
Sites: - www.confradesdapoesia.pt - https://www.facebook.com/Agostinho1951/ | |
E-mail: pinhaldias@gmail.com | |
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Nunca digas "Eu li, sem ler"
(Pinhal Dias)
Que dizer de quem escreveu E na gaveta escondeu? Que dizer dos que não sabem ler Mas, que são bons ouvintes?! Que dizer daqueles que só assinam E são assistidos de bom poder oratório?! Quem recorda as redacções, Dos contemplados na primária? Quem escreve denunciando Este mundo está amando! Em certo jeito assim defendem Honrada, promovida escrita! Cultura é arte, goza bom conceito Deixa o autor... leitor... satisfeito! Visando toda a corrente de leitores Sabendo encarnar os seus autores Haja luz de coerência! As estrelas são lidas e entendidas por todos? Nunca digas "Eu li, sem ler" "Amora... Eu sou desse Tempo" (Pinhal Dias) Era menino… Já de olho no tinteiro, Lembro a chucha, as fraldas que usava, O fabrico dos foguetes no Fogueteiro. Nas eiras e nas quintas eu sempre brincava. Amora fez tocar búzios nesse tempo, No primeiro toque… Já era o meu acordar, O sol já espreitava… Eu bem relembro. O povo se encaminhava e lá ía trabalhar. Amora... Que viu romper a sua aurora És ribeirinha... O rio judeu te implora! Amora que vê o Seixal em duas marés. A cortiça, a lã e nas sedas teve o seu apogeu! Amora... Eu sou desse tempo... O povo cresceu! Preservam até hoje uma réstia de chaminés. Arrependidos!? … Agora choram (Pinhal Dias) Filhos no berço muito prendados Nessa alegria os pais satisfazem Vão crescendo, muito acelerados Mais tarde… Os filhos não agradecem… As matérias destacam cartazes Educação!?... Os Filhos Frustrados Adormecidos…são incapazes No emprego!?... Sem certificados. O pão que é chorado desse nada Os filhos reclamam mais mesada Exigem as moedas que sobram. Esses pais aos filhos doaram tudo Por este mundo sempre abelhudo Arrependidos!? … Agora choram.
Lavai os pés uns dos outros (Pinhal Dias) Seja por lembrança de todos... Que a Páscoa é um sinal de Ressurreição! Aos crentes e não crentes, Sem palco os maldizentes... Por tradição festejam as famílias; E sempre esquecem as suas quezílias... Enfeitam a sua mesa festiva... Lá vão comendo e bebendo, Comungando a referida Páscoa. Por tradição... Com ou sem idolatria!? São rostos espelhados, com alegria. Jesus demonstrou aos seus discípulos Antes de sua ascensão aos céus Franqueou a sua humildade... Purificando... Lavando os pés dos seus discípulos. Esta lição foi ilustrada e marcada noutros Tempos... Hoje... Interrogue-se na humildade?!... ... Lavai os pés uns dos outros.
“Fado encantado, em letra veloz” (Fado) Quem no fado te viu, unhas na viola Contida por lição, mas sem desgaste No ouvido um compasso, por bitola Nesse baixo, um horizonte que alargaste. Os ventos que cruzaram e foi daí Que resvalou o amor indesejado O teu lugar apenas era ali, Na solidão, esse poema honrado. Por muito que lhe queiram convencer Aprendeu, tocou, já foi o seu bastante Paginou o livro dessa mulher Prometeu não levar uma vida errante. Tudo o que deixou, amou e assim seja Interrogou-se na vida, definiu-se assim Mudou de vida, que Deus lhe proteja Deu espaço aos seus poemas, sem fim. Este é o Fado do seu coração! Que declama e entrega a sua voz Estrofes que lhe dão satisfação, Fado Encantado, em letra veloz. (Pinhal Dias)
Timor Lorosae (Especial Dedicado) O mundo viu e sentiu esse povo “Massacrado” em “Santa Cruz” A Indonésia será castigada, suportando o peso dessa cruz. O teu povo um garante, que esteve no seu levante. “A Pátria” foi o seu Hino relevante, com a reconhecida «Independência». Timor agora sois a vinte de Maio de dois mil e dois. Hoje! Uma Nação Renovada, Abençoada, de mui firmeza trazes à lembrança “O destino assim o quis”… Nesse tempo que abraçaste a bandeira portuguesa fazendo o povo feliz. (Pinhal Dias)
Livrou-se dela. Essa corrente do azar e da má-língua Há quem fomente a seu belo prazer Bufarinhando nessa interlíngua No juízo que bebe, vai adormecer A palavra que puxa palavra Foi maldita e jamais volta atrás Esse vinho que bebeu d’outra lavra Evitar bebedeira!? Foi incapaz… Na cegueira d’um copo, mais um copo E fora da mesa diz: “Não lhe toco”… O seu cão prendeu-se noutra cadela. Apenas bebe brindando à saúde Vomita a conversa fiada amiúde Rompeu a má-língua e livrou-se dela. (Pinhal Dias)
Calma. Nasceu como um “Ser” Humano” rompeu o profano (…) “Ser Pensante”, vê o Sol no seu levante. Nasceu, cresceu e permanece de corpo e alma, espelhado como o mar, oferece calma… Despertou, de vivalma eternizando a sua calma. (Pinhal Dias)
Mentiras do azar. Tu… que foste complicada, Eu sempre descompliquei Com palavra explicada A saber que te amei! O teu viver noutro mundo Tua vida um frenesim Inconstante ao segundo Teu amor fugiu de mim O casamento findou Aliança? Mal-amado! Teu contrato terminou Fugiu o amor roubado Enredos e bruxaria Que envolveste a tua mãe Perdoei-lhe a porcaria Agora que durma bem Nossos filhos escondeste Quando os ia buscar, Mas só no ódio venceste Com mentiras do azar (Pinhal Dias) Ó gente de minha terra. Mote Ó gente da minha terra Sonho continua vivo… Ao teto subiu aranha Meu caminho é brilhante Onde o sol está virando A lua me acompanha Com os versos da campanha Na humildade convivo Numa dança que revivo Nesse vira que encerra Ó gente de minha terra Sonho continua vivo… Pinhal Dias (Lahnip) PT Montemor-o-Novo (In: “Seguidores da Verdade”) – 45 |
PÉS DESCALÇOS QUE FALAM POR
SI
(Pinhal Dias)
Sejam pés brancos, amarelos ou
negros São sempre pés dignos de sua caminhada! Dos pés bem calçados aos descalços Deviam ser pés bem tratados, Muito bem conservados. Pés descalços que falam por si! Fazem realçar em plástico moldado, Por atilhos, tiras entre dedos Bem se livram de enredos Caminhando o dia inteiro Por serem pés iluminados! Livres! Pés de mensageiro! Com sua imagem de pobreza Vingam outros em riqueza! Fortes e fracos mas, são afirmados! Ainda hoje co-habitam entre nós Pés descalços que falam por si!
Escolha o seu amigo. (Pinhal Dias) Amigo?... Diz que escuta O desabafo do amigo Fez um embrulho na disputa Deixando o amigo em perigo. Soneto faz do seu preito Critica por tudo e por nada Que perfaz a seu belo jeito Depois sai fora da manada. Lavou muita roupa suja Protagonizou folhetim Banido foi esse intruja Amizade chegou ao fim. A um amigo lhe apraz dizer Esse caminhar anda torto Salve o que lhe acontecer Na cova só entra o morto. Surgem rumores de amizade Com assunto interesseiro Desses amigos sem idade Que esmorece o conselheiro. Amizade quem lhe dera Num tempo que havia tostão A vida era mais sincera Com amigos de coração. O seu cão é fiel amigo Que o abraça na cegueira Com amor ao seu abrigo Um afirmado à maneira. Arruma pró lado. (Pinhal Dias) Se a comida soube bem Arreliou-se Zebedeu Procurou ir mais além Na trombeta padeceu. Os amigos que perdeu Perfeito ciclo vicioso Lastima-se que sofreu Disfarçado mentiroso. Com a idade ficou cioso Inventa só p’ra agradar Foi o lorpa invejoso Aflito no seu zancar. Finge abraçar a malta À criança um rebuçado Que pulava na ribalta Não sabe? Arruma pró lado!
Fernão de Magalhães (Computadores portugueses) Um Portugal refeito nesta euforia, Que navegam agora muitos bastiães Admiradores Os Confrades da Poesia Satisfeitos alunos com o Magalhães. À vela navegou p'lo mundo inteiro A lembrar deixou escrito ao prosador Este Magalhães aluno e marinheiro Nesta comunicação, um conquistador Portugal recorda a vela quinhentista Na internet com novos mundos à vista Neste Portugal nascido em Guimarães. Primeira viagem... Circum-navegação Hoje! ... Alunos com melhor navegação. Nos computadores Fernão de Magalhães. (Pinhal Dias) Mulher nasceu para ser Amada (Pinhal Dias) Se fizeres rir uma Mulher Ela irá vincar o seu contentamento. Se provocares o choro numa Mulher... Deus te irá cobrar essas lágrimas Que ela derramou sobre si. Mulher Divinal... Expressando a boa criação A Mulher faz parte da tua costela, Mas? Não foi formada dos teus pés... Na tua ignorância a possas pisar À semelhança da tua cabeça, A Mulher usa o manto de obediência. Estende o teu braço amigo Sinalizando a sua protecção. Dá-lhe um beijo de coração ...Mulher nasceu para ser Amada. Sua natureza está habilitada para: -Mãe… Mulher! -Filha… Mulher! -Irmã… Mulher! -Companheira… Mulher! E já no seu envelhecer… Sogra… Mulher! A alma do poeta. (Reflexão) Um despertar de ideias ao poeta que medeias. Quem escreve e sente não pode agir, sem poetar. Esse Poeta é a alma da gente. Quantas vezes ele se perde para se encontrar. É firme no que diz, p’ra sentir a alma do povo feliz. A sua divulgação flui …sem renúncia, na solidez dessa mesma pronúncia. (Pinhal Dias) José Saramago. (Sátira) Quem escreve sobre os evangelhos e vai beber à fonte com passo de corrida, logo fica sem guarida deveria ser um assumido de… “Madalena Arrependida”. Vegeta no mundo, com diarreia mental essa sua mecânica carece de inspiração dizem que foi Nobel, sem a nossa admiração… Presumo que estudou os livros apócrifos!? Comungou esses relatos históricos de guerras… Agora rematas ou vendes esses livros perdidos Que encerras? Revelas uma carência de análise ao Livro Sagrado «II Timóteo 3-16» Finalmente… Lançaste o livro “CAIM” No teu afirmado: - “A Bíblia é um livro de maus costumes” … Saibas que eu não comungo com os teus azedumes… Se és o Saramago Eu não te encaixo És despido de religião No … «Bota Abaixo» Saramago foi de vez Espanhol ou Português? Sem a luz do Mago Caim ou Saramago? (Pinhal Dias) "Todos comem e bebem, mas são poucos os que sabem distinguir os sabores" (Confúcio) (Reflexão) Quem come muito E muito bebe ou é tolo ou pensa que se diverte. Foi real, noutro tempo onde o rei se divertia comendo e bebendo E a ralé se rendia. Se todos comem e bebem!? Outros há por aí, que tão pouco bebem e menos comem porque existem outros que os consomem. O alimento vem do sábio, concerne em prosseguir sabe escutar, sem adiamento palavras quando desejadas essas serão bem saboreadas. (Pinhal Dias) Bilhete Postal de Montemor-o-Novo. És cidade, de capote e peluche Montemor um território Central E limitado a norte por Coruche Viana a sul e Alcácer do Sal A leste Évora e Arraiolos Sandes de Vendas Novas a Oeste Herdades de sobreiros e bons solos Lã de ovelha casaco se veste No monte não há burro sem cigano Migas - queijo e vinho alentejano Num encortiçado de Portugal Um Castelo! Barragem dos minutos! Produção: - oliveira de bons frutos! No turismo: - bilhete de postal (Pinhal Dias) Cai neve em Montemor. Mote Cai neve em Montemor Na cabeça um boné… Proteção do calafrio Alentejo branqueou Nevou! Povo aprovou A samarra os cobriu Com a proteção do frio Com os olhos do xoné E todos batem o pé Crianças saltam d’amor Cai neve em Montemor Na cabeça um boné… Pinhal Dias (Lahnip) PT Montemor-o-Novo (In: “A Rota da Vida”) – 48 |
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