"BIOGRAFIA" |
|
"Paulo Bicho" |
|
Paulo Jorge Ferreira Pinto Saragoça Bicho – nome literário “Paulo Bicho”; nascido a 13 de abril de 1966 na freguesia e concelho de Almada. habitualmente é conhecido por “Mestre Paulo Bicho” no meio da arte dos instrumentos de cordas e do canto. Depois da escolaridade obrigatória, envolvendo a “ação piloto” da formação profissional de jovens, na qual se fez eletricista na escola de formação do Arsenal do Alfeite, iniciou ali a sua atividade profissional em 1981; Em 1987, foi militar do batalhão do serviço de saúde do Exército e em simultâneo serviu em corpos de Bombeiros Voluntários, enquanto Bombeiro e Técnico de Emergências Médicas; posteriormente também foi servidor do Estado: No Gabinete de Erradicação Acelerada da peste Suína Africana e da Peste Suína Clássica, E formador e administrativo, no instituto oftalmológico dr. Gama pinto. Após 1997, vem a desempenhar funções de bombeiro profissional, de formador externo da Escola Nacional de Bombeiros, tendo sido também responsável pelo departamento de serviços e relações públicas, de um mega ginásio de “family fitness” e tripulante de uma unidade móvel de cuidados intensivos, numa empresa de ambulâncias privada. Actualmente, e desde 2005, dedicou-se profissionalmente à sua carreira artística, que se vem perlongando desde junho de 1974 e de formador que se iniciou em 1987. Enquanto formador acreditado pelo instituto de Emprego e formação profissional, desenvolve ações de formação e oficinas de trabalho na área da prevenção e autoproteção do cidadão comum, do socorrismo e da subsistência/sobrevivência em ambiente de pós calamidade. O mestre Paulo Bicho, autor compositor instrumentista e intérprete, dedica-se a ensinar: O toque de alguns instrumentos de cordas; o toque da flauta de bisel; e também o cante alentejano, património cultural imaterial da humanidade. É animador de eventos, musica ambiente, concertos, individualmente ou com o projeto “Rumores D’além Tejo”, do qual é, atualmente presidente da direção. Faz ainda trabalhos de ator para a produtora das Telenovelas da TVI. O autor além sentir a veia poética com prosa de versos livres; também é letrista Formatação Técnica Detentor de certificado de aptidão profissional (formação pedagógica/ andragógica de formadores Emitido pelo instituto de emprego e formação profissional). Mestre de cordofones; ensaiador e diretor de coros polifónicos. Formador de técnica vocal. Técnico de animação sociocultural. Curso de teatro. Experiência profissional - Ensaio, direção e acompanhamento musical do coro juvenil da paróquia de Almada; actor amador no grupo cénico do centro paroquial de Almada; Contratenor no coro “ares música” Ensaio e direção de grupo coral masculino, no batalhão de serviço de saúde, em Setúbal; Contratenor no coro da Cruz Vermelha Portuguesa; Contratenor no coro (sénior) de Santo Amaro de Oeiras; Maestro adjunto, do coro da liga dos amigos do hospital de Santa Marta; Contratenor no coro regina Coeli de lisboa. Ensaio e direção do grupo de cavaquinhos “lírios do campo” – na junta de freguesia da Cova da Piedade Actualmente: Aulas de cante alentejano nas escolas do ensino básico do concelho de Almada; Ensino de cante alentejano, na Universidade Sénior “D. Sancho I”, em Almada; Ensino de guitarra acústica e cavaquinho na loja de instrumentos musicais “Rosário – Música” no Feijó. É membro de “Confrades da Poesia” Amora/Portugal. |
|
|
|
BIBLIOGRAFIA: Sem livros publicados | |
SERÁ ISTO, SER POETA? Quis um dia ser poeta Mas não sabia escrever. Pensei, se falar soubesse, Ou se alguém me dissesse, Podia vir a saber. Do viver fui registando As falas da natureza, As das mãos da minha mãe, Os assobios de meu pai E as poesias da mesa. Hoje descrevo o que vejo, Tudo aquilo que registei, Que senti, ou que vivi, Que toquei, ou que cheirei, Quem amei, ou não amei. Eu já a pensar rimava. E a rima soava certa. Não sei se era poesia, Mas hei-de vir a saber Como é, p’ra ser poeta. Cada vez mais sério o caso. Agora que até já escrevo, Tenho que escolher palavras. Não caia a rima nas favas, Ou a métrica num trevo. De linguagem cuidada E de métrica correcta, Com rimas bem acertadas (e)scrita em horas inspiradas, Será isto, ser poeta? Paulo Jorge Bicho – Fernão Ferro | Linda estação Verão, há quem o adore! P’lo verde cheiro dos campos, P’lo agosto os veraneantes, Pelas férias os estudantes, Ou pelos populares santos. Caem no outono as folhas. Debota outubro, dourado. Artistas, esperam tais dias, Juntam tinta e ousadias E pintam soberbo quadro; Rezam no inverno os povos Pedindo à mãe natureza, P’ra que a bela chuva desça, Para que a terra enriqueça E lhes traga, boa mesa. Mas no auge das estações, Abril de mim se apodera. São andorinhas, são flores, Novas cores, lindos amores... Num maio de primavera. Paulo Jorge Bicho – Fernão Ferro Ser Amigo de Jesus Sei que já vão muitos anos, Mais de dois mil reza a história. Nasceu um santo menino A quem hoje se dá glória. Sofreu, pelo mal humano. P’ra perdoar seu pecado. Crê-se que subiu ao céu E ainda hoje é lembrado. Quando o menino faz anos, Está frio no meu país, Há pobres sem terem casa E eu sinto-me infeliz. Creio que podes ouvir-me, E todos os dias peço: Faz-me ajudar cá na terra Quem conheço ou não conheço. Não querendo abusar, Peço-te também por mim. Peço estabilidade, Saúde e boa vontade, Enquanto andar por aqui. Espero um dia poder ver-te, Ser teu amigo e falar-te. Que me deixes estar contigo, E se quiseres; ajudar-te. Paulo Jorge Bicho – Fernão Ferro |
"CONFRADES DA POESIA" |
|
www.confradesdapoesia.pt |