"BIOGRAFIA"

"Maria de Jesus Procópio"

 

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Maria de Jesus Ferreira Burrinhas Procópio, assina como nome literário Maria de Jesus Procópio -  nasceu a cinco de fevereiro de mil novecentos e cinquenta e três; em Terrugem, Alto Alentejo. Vem de uma família humilde, à qual sente orgulho de pertencer. A sua infância e as primeiras letras, aprendeu em Chança, onde seus pais trabalhavam. Regressou à terra natal, onde mais tarde conheceu o homem com quem casou; formando residência em Paivas/Amora. Foi incentivada pelos amigos para editar o seu primeiro livro “Palavras Sentidas” é o somatório de várias fases de sua vida. Amizade, gratidão, amor, paixão, alegria. Tristeza, saudade, solidão… São a origem da pessoa que hoje é.
Está ligada ao “Mensageiro da Poesia – Associação Cultural Poética”; “Confrades da Poesia”; “Rádio Confrades da Poesia
 
Ligações: Facebook
 
Bibliografia:

“Palavras Sentidas”

 
De Noite Ao Luar
 
 
 
Será mito, ou vocação?
Dar vida a muitas flores,
Dar sorte aos amores:
Oh Lua! És inspiração.
Poeta em qualquer idade
Maduro ou na mocidade
Lhe falas ao coração.
Hoje digo com verdade;
O quanto sinto a saudade
Dos tempos que já lá vão.
 
Na lua nova vejo a meninice.
Quarto crescente a juventude.
Na lua cheia a atitude;
Seja homem ou mulher
A conseguir o que quer.
Marcando a existência.
E logo vem a decadência
Com o quarto minguante,
Eis que chegou a velhice;
Passou a vida: num instante.
 
 
 
 
Maria de Jesus Procópio - Paivas Amora
 
 
 
 
 
 
São rosas!
 
São rosas, meu bem, são rosas!
São as mais belas para mim.
Entre todas as mais viçosas,
São as flores do meu jardim.
 
O meu jardim é que tem
A rosa mais perfumada.
Não te atrevas meu bem,
A deixá-la desfolhada,
 
Bem encostada ao coração,
Rosa vermelha da paixão
Só quer acender a chama.
 
Num jardim de lindas flores,
Mais perfeitos, são os amores
No coração de quem ama.
 
 
 
Maria de Jesus Procópio - Paivas Amora
 
 
 
Flores do meu jardim
Perfeitas e tão belas.
Deixo e ganho em mim,
Quando estou entre elas.
 
 
 
Maria de Jesus Procópio - Paivas / Amora
Quatro Estações
 
 
 
O sol já brilha mais!
Campos verdes a florir,
ouve-se o cântico dos pardais;
o mundo em forma de esfera,
parece estar a sorrir
anunciando a primavera.
 
Era verde, agora é dourado;
O campo já tem espigas!
Sementes por todo o lado,
Para guardar no celeiro.
Trabalham as formigas
Felizes no seu carreiro
 
Já lá vai o verão…
O Outono está a chegar;
Folhas caducas no chão.
As arvores estão despidas;
Ao ver o vento soprar;
Choram nuvens comovidas.
 
A serra vestiu o seu manto,
Ao ver o inverno chegar;
Todo branco, tal encanto!
Parece mandar um sinal.
Do alto do monte anunciar:
- Nasceu Jesus, É NATAL!
 
 
Maria de Jesus Procópio - Paivas / Amora
 
 
 
SORRISO DE CRIANÇA
 
É na calma do Alentejo,
Que eu me revejo...
Em que era pequenina...
Oh! Criança traquina...
Brincava... corria...
E...alegre...sorria.
 
Mas... passa o tempo...
Surge o afastamento,
A que a vida obriga.
Oh! Terra amiga...
Momentos felizes...
Deixaram... raízes!

Hoje... estou aqui!
Alentejo... em ti!
No tempo... viajei.
Em silêncio... meditei.
E... fez-se magia!
A criança pequenina,
Menina traquina,
Que brincava e corria...
Hoje, de novo... sorria!

 

 

Maria de Jesus Procópio

Paivas/Amora

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

"CONFRADES DA POESIA"

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