"BIOGRAFIA" |
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"Maria Lurdes Brás" |
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Maria
de Lurdes Silva Brás; nascida a 16/9/54, natural de Cercal do
Alentejo, concelho de Santiago do Cacém. Começou a cantar por volta
dos anos de 1982 / 1983, há 25 anos que está dando continuidade em
colectividades, onde iniciam quase todos. Sempre gostou de cantar
mas a sua mãe não a deixava, só depois de casada, felizmente com o
apoio de seu marido, que afirma ser o seu bastante.A poesia está na
sua vida, desde sempre. Já na escola fazia gosto pela leitura e a
escrita. Quando começou a cantar, tentou escrever alguns versos,
para doar a sua voz, as pessoas diziam que estava giro e deram-lhe
força para continuar e foi esse o seu caminho.Agora praticamente só
canta o que escreve e escreve também para outros fadistas.
Gravações
1991/2/4 – Gravação cassete;
1998/05 – 3ª Gravação em CD - 2009
de 25 anos de fado.
Prémios de Poesia
1990 –
Menção Honrosa nos poetas populares do Seixal
1994 – Melhor letra de Fado /
Feira Popular
1995 – Melhor letra de Fado /
Feira Popular
2000 –
Menção Honrosa na «Associação Manuel da Fonseca» –
Pragal/Almada
Participação - Noite do Fado
no Coliseu - 1991/2/4
E ainda com participação
noutros concursos do Fado.
Está ligada a várias
associações e actual Membro de “Confrades da Poesia”
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"Poesia Alinhavada" | ||
BLOG: http://mlurdesbras.blogspot.com | ||
E-mail: mlurdesbras@hotmail.com | ||
PASSADO ESQUECIDO Como foi já nem me lembro Naquele dia em Setembro Onde o mar tocava o céu Estava a praia deserta Minha certeza era certa Teu amor era só meu Há coisas que não esquecemos E por vezes não queremos Lembrar o que foi esquecido Se rimos e até choramos Por vezes também erramos Esquecemos o prometido Mas promessas o que são Palavras ditas e em vão Que não queremos dizer Por isso já nem me lembro Dessa tarde de Setembro É passado é p’ra esquecer. Maria de Lurdes Brás MEMÓRIAS GUARDADAS /// Desde que te conheci A minha vida mudou Agora sofro por ti Nem sequer, eu sei quem sou // És força que me domina Minha lágrima salgada Meu destino, minha sina Oração improvisada // Não adianta esconder Tudo o que mudou em mim Pois eu vou ter que viver Indiferente à dor sem fim // Eu não sou desta cidade Que é do fado e da paixão Sou poeta da saudade Com a voz do coração // Tenho memórias guardadas Desse tempo já passado Das noites e madrugadas Vividas sempre ao teu lado. /// Maria de Lurdes Brás | A VIDA É UMA ESCADA A nossa vida é uma escada Bem difícil de escalar Quem não tiver pedalada Ao cimo não vai chegar Sobe-se o primeiro degrau Devagar com lentidão O segundo não é mau Se levares um empurrão Ninguém me venha dizer Que o subir não tem segredo Nem me queiram convencer Que ninguém sobe sem medo Quem tentar subir depressa Depressa se cansará E nem sequer se convença Que o topo alcançará Que ninguém viva iludida Que chegará ao fim da escada Não há ninguém nesta vida Que morra realizada Maria de Lurdes Brás ESTRANHO CONTRASTE ///// Quando a saudade me dói E o sonho fica parco Teu regaço, era o herói Me embalava como um barco // Teu cantar era dolente Teu sorriso eram desejos Eu ficava simplesmente Suspirando p'los teus beijos // Faz-me falta teus abraços As tuas palavras quentes Agora embrulho os pedaços Como se fossem presentes // Minha vida é um vaivém Desde que tu me deixaste Quando ficamos sem mãe A vida é estranho contraste // A vida em mim estremeceu A tristeza é mesmo assim Mas uma estrela no céu Brilha mais e é para mim. ///// Maria de Lurdes Brás | |
"CONFRADES DA POESIA" |
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www.confradesdapoesia.pt |