"BIOGRAFIA" |
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"Joaquim Maneta Alhinho" |
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Joaquim Arlindo Maneta Alhinho – usa o nome literário “Joaquim Maneta Alhinho”, nascido a 2 de Outubro de 1956 - natural de Vila Boim – Elvas - Doutorado em Psicologia Clínica e à beira de concluir a Psiquiatria. É desde há longos anos Jornalista com Carteira Profissional e a sua ligação às letras vem de muito novo. O seu percurso jornalístico foi vasto, múltiplo e diversificado. É um nato letrista. Da sua pena saíram artigos para vários órgãos de informação, onde ficou bem vincada a sua versatilidade que se lhe adapta bem a todos os géneros. A nível radiofónico fez um trajecto seguro até chegar à Direcção da Rádio Seixal FM (hoje RDS). Desta versatilidade abrangente cabe a de Letrista (muitos são os cantores portugueses que interpretam temas da sua autoria) e Guionista como se provou nos 5 casos de vida que fez para telefilmes. Lançou o seu primeiro livro em Junho de 2003, um sonho que se materializou na exposição de “Imagens Escritas” com poesia e prosa. Neste seu livro de romances “Paixões Complicadas” atingirá o sucesso porque a leitura fácil se alia à profundidade das formas e das vidas fictícias ou reais na sobriedade de um mundo carente. Abraça a cultura e música popular, desdobra-se até aos clássicos. É membro de “Confrades da Poesia” Amora / Portugal |
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Site / Blog: | |
http://manetaalhinhojornalista.blogspot.pt/ | |
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BIBLIOGRAFIA: |
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“Imagens Escritas”;"As estrelas também morrem";"Purinapakova";"Aldeia da Bicharada";“Paixões Complicadas”;"Crónicas" (Em silêncio com as palavras)... |
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És tu…Sou eu! Pára…E vem dizer amor Pára…E deixa de sofrer Vê…Olha dentro de ti Sonho…Cá dentro de mim Tempo…É tempo de dizer Tempo…É tempo de cantar Vem…Agora é a vez de encontrar a certeza que nos fez. És tu…Sou eu! amanhã seremos mais talvez pra cantar aquilo que nos fez embalar a nossa vida amor! És tu…Sou eu! Somos nós vivendo a vida a dois somos nós cantando até depois de cantar o nosso amor. Joaquim Maneta Alhinho Folha seca Durante anos fui folha seca que o vento afastou para longe embatendo em muitas paragens forçadas. Fui perca e ganho principio e fim cantar e amar navegando em mim. Venho do sul do meu povo e trago os ventos roubados à natureza onde vivem os camponeses cansados. Hoje, contigo sinto-me estrada onde tu caminhas sem atalhos onde as manhãs são auroras num percurso sem horas marcadas. A beleza do rio do meu canto a mulher do meu colo a beleza do teu olhar a doçura da tua pele no teu corpo escultural fazem de mim um anjo sem asas. Já não sou folha seca que cai no Outono sou a Primavera onde já repouso descansado onde o vento já não me afasta para longe de ti, amor! Joaquim Maneta Alhinho Tenta outra vez! Não digas que a canção está perdida tem fé em Deus tem fé na vida. Tenta outra vez! A água viva ainda está na fonte tu tens dois pés para passar a ponte nada acabou! Levanta a cabeça e começa a andar não penses que as pernas aguentam se tu parares. Há uma voz que canta uma voz que dança uma voz que gira bailando no ar. Basta ser sincero e acreditar tu és capaz de sacudir o mundo. Tenta outra vez! E não digas que a vitória está perdida se é de batalhas que se vive a vida. Tenta outra vez! Joaquim Maneta Alhinho | Esquecido Criei dez filhos dez crianças inocentes brincavam e estudavam pobres mas contentes. Quantas lágrimas chorei trabalhando com ardor de enxada na mão até o sol se pôr. Todos foram crescendo criados com muito amor hoje vivem nas cidades esqueceram o progenitor. Refrão Sei que estou velho esquecido nesta casa tão triste e só está partida a minha asa. Sei que atrapalho não sou como outrora sinto-me doente está a chegar a minha hora. Dez filhos criei com muita devoção agora estou abandonado de bengala na mão. Peço a Deus que me leve vai ouvir…Eu sei que vai pois tenho dez filhos e nenhum cuidou do pai. Joaquim Maneta Alhinho Deixa tudo assim… Deixa em cima da mesa a foto que tanto gosto para pensar que o teu sorriso envelheceu comigo. Deixa-me ter a tua mão mais uma vez na minha para que sinta assim o meu verdadeiro abrigo deixa a luz do quarto acesa e a porta entreaberta e o lençol pode ficar amarrotado… Deixa a toalha na mesa e a comida fria deixa o coração falar o que eu calei um dia deixa a casa sem barulho que ainda é cedo deixa o nosso amor morrer sem melodia. Deixa tudo como está e se puderes, sem medo deixa tudo para lembrar que eu finjo que esqueço e quando não voltares finjo que não me importo. Deixa ver se me recordo duma frase bonita para te dizer quando fechares aquela porta. Deixa o que ainda preciso deixa o meu olhar doente pousado na mesa deixa-me chorar como nunca fui capaz contigo deixa-me enfrentar as insónias de que padeço deixa-me ao menos uma vez fingir que consigo. Deixa a música a tocar para pensar que é uma festa deixa a gaveta fechada para não sentir a tua ausência deixa a minha loucura pois é tudo o que me resta deixa-me por à prova toda a minha resistência como este nosso amor que ao menor vento desabou. Deixa-me sonhar que tu não tens pressa deixa um último recado na caixa do correio deixa de sofismas e vamos ao que interessa deixa a dor que te causei, pois agora é toda minha deixa tudo o que não disse mas que tu sabias deixa o que não me deste e que eu tanto preciso. Olha…Deixa tudo assim, vazio, sem nada! Joaquim Maneta Alhinho “Terceira Juventude” São tão belos e formosos estes rostos feitos de traços marcantes da vida que não morreu... Nestas linhas tão precisas no semblante cheias de sabedoria num tempo que se viveu... São tão doces e tão meigos estes rostos o amor e a bondade que a vida assim modelou... e no peito a verdade e a coragem superadas com ardor no seu pranto e na dor. São histórias envolvidas de tristezas num tempo de frustração… E os olhos de emoção onde fala o silêncio e a saudade a recordação à solta dum tempo que já não volta. Terceira Juventude não são peças de museu por isso há Natal no teu peito e no meu. Joaquim Maneta Alhinho |
"CONFRADES DA POESIA" |
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