"BIOGRAFIA"

"Ivanildo Gonçalves"

 
Ivanildo Martins Gonçalves – nascido em 12 de Dezembro de 1967 - natural de Volta Redonda - RJ e reside actualmente em Barra mansa - RJ. Casado, pai de três filhos, com formação Técnica em Eletrônica, trabalha há 30 anos em grandes multinacionais como a brasileira “CSN”, a alemã “Thyssenkrupp” e atualmente está na multinacional finlandesa “Konecranes”.
Embora não tenha formação relacionada a literatura, começou a escrever poesias aos 13 anos. Em 1999 concluiu o curso de artes dramáticas, tendo se dedicado ao teatro amador até o ano de 2004, quando se associou ao GLAN – Grêmio Literário de Autores Novos. A partir daí, deixou o teatro e começou a dedicar seu tempo livre exclusivamente a literatura (contos, poesias e trovas).
Actualmente exerce o cargo de presidente no GLAN, onde tem exercido cargos na diretoria desde o ano de 2005.
Tem diversos trabalhos publicados em jornais e obras do GLAN (Brasil); "Mensageiro da Poesia" e "Confrades da Poesia" - Portugal. É membro de “Confrades da Poesia” – Amora / Portugal.
 
 
BIBLIOGRAFIA:

Participa em coletâneas.

 
Site ou Blog:
http://www.glan.com.br/page_Ivanildo Martins Gonçalves.html
 
 

Confie
 
 
Minha voz ecoará sobre a terra
Por sobre os mares e oceanos
E extirparei todas as suas guerras
Enraizadas nos seus enganos...
 
Não lhes conduzo entre flores
Mas numa estrada cheia de espinhos,
Por um vale repleto de dores
Mas, um atalho entre os descaminhos...
 
Eu sou mais que a plena luz
Na única rota a ser seguida.
Não sou um corpo morto na cruz
Sou o caminho, a verdade e a vida!
 
 
Ivanildo Gonçalves
Volta Redonda/RJ/Brasil
 
 
 
 
 
Folha fecunda
 
 
 
Acordei muito cedo
Bem antes do amanhecer
Sob o vibrar dos dedos
Decidi então escrever
 
Virei-me para o lado
Peguei lápis e papel
Voei livre e inspirado
Por entre a terra e o céu
 
O lápis suave amante
Bem mais doce que o mel
Em carícias num instante
Fecunda o alvo papel
 
O papel fica a sorrir
Ao lápis que o acaricia
Começa então a surgir
Uma bela poesia.
 
 
 
Ivanildo Gonçalves
Volta Redonda/RJ/BR
 
 
 
 
 
A Luz
 
Ouça sempre seu coração
e não faça nada mais,
que pesar com a razão
pra poder viver em paz.
 
Não olvide sua razão
que é severa, mas perspicaz,
prestando muita atenção
em tudo o que você faz.
 
Tudo o que você fizer
faça sempre com amor,
mantendo sempre sua fé
nos momentos vis de dor.
 
Se a dor for forte o bastante
pra atormentar seu coração,
feche os olhos nesse instante
e faça uma breve oração.
 
Se bater descompassado
implorando por um abrigo,
estarei sempre ao seu lado
serei sempre seu amigo.
 
Amigo, não tenho nome,
mas me chamam de Jesus.
Sou o amor, não sou homem,
sou seu amigo e sua luz!
 
 
 
 
Ivanildo Gonçalves
Volta Redonda/RJ/BR

 

 
À beira da calçada
 

Desprezo tuas preces
em miseráveis doações,
tens as dores que mereces
em teus podres corações.

Ignoro os teus olhares
de pena sem devoção,
detidos em seus lares
ou ocultos na multidão.

Cansado dessas campanhas
que nunca me dão nada,
estou cheio de vergonha
dessa gente desalmada.

Nem juiz, nem acusador
sou figura ignorada.
Sofro a fome de amor
nessa beira de calçada.

Não sou fim nem esperança
nessa escura estrada.
Sou gente, sou criança
Esquecida, abandonada!
 
 
Ivanildo Gonçalves
Volta Redonda /RJ/Brasil
 
 
 
 
Alegro-me
 
 
 
Alegro me em ser poeta
despertando as emoções
da fonte mais secreta
no íntimo dos corações.
 
E se o leitor, bem atento,
Nas palavras, lado a lado,
Entende o meu pensamento;
Sinto-me realizado!
 
Alegro me em ser poeta
elevando-me me ao céu;
minha alma se completa
pondo sonhos no papel.
 
E se alguns dos sonhos meus
ressonam em seu coração;
Agradeço então a Deus
pelo dom e a opção!
 
 
 
Ivanildo Gonçalves
Volta Redonda/RJ/BR
 
 
 
 
O tic-tac
 
 
 
O tic-tac que o dia sufoca
No sufoco que apenas dura
Até a noite que chega e toca
Seu instrumento de tortura.
 
O tic-tac é tudo o que ouço
No vazio dessa noite escura
Com a alma presa no calabouço
Próxima aos domínios da loucura.
 
O tic-tac é um pobre coitado
Sofre o golpe da minha infâmia.
Ele nunca foi o culpado,
É uma vítima da minha insônia.
 
O tic-tac não tem defesa
Sem culpa em meus tormentos...
A minha alma é que ficou presa
No emaranhado dos pensamentos.
 
O tic-tac na hora certa
Agora já não me alcança
Porque a alma esta liberta
E o corpo agora descansa!
 
 
 
 
Ivanildo Gonçalves
Volta Redonda/RJ/BR
 

 
 
 

"CONFRADES DA POESIA"

www.confradesdapoesia.pt