"BIOGRAFIA" |
|
"Fernando Reis Costa" |
|
Fernando
Reis Costa, nasceu
em Oliveira do Hospital, e reside desde há cerca de 45 anos em
Coimbra, onde estudou e se licenciou em enfermagem – área de
saúde mental, com pós-graduação em Frequentou o Curso de Direito
na Universidade de Coimbra, que não chegou a concluir, por
razões de ordem profissional e familiar. Exerceu o cargo de chefia na área hospitalar e, mais tarde, optou pela carreira do Ensino de Enfermagem, que exerceu durante cerca de 20 anos até à sua aposentação. Começou a escrever alguns poemas numa fase algo crítica da sua vida – internamento e falecimento trágico e inesperado de sua esposa, em 2003 – cujos textos agrupou num pequeno livro – “Desabafos” – (Ed. 06-2007, expressamente para familiares e amigos íntimos), e que foram essencialmente escritos em memória da mulher com quem viveu 42 anos de um casamento feliz. Nesse livro se incluem “Triste Madrugada”, “Cravo Vermelho” e “A minha Dor”, entre outros. Porém, só a partir de meados de 2006 se dedicou mais à poesia, tendo colocado na Internet. Tem textos de sua autoria em vários Sites e Blogues. É membro efectivo/ integrante de: - “AVSPE” – Academia Virtual Sala de Poetas e Escritores; - “Recanto das Letras” – Poesias… Contos…Crónicas”; - Casa da Cultura, Literatura e Poesia, Org.Br., - Projecto Cultural Abrali; - Ciranda das Letras; - Poetas del Mundo; - Puente de Amistad Marta Villavicencio. Mensageiro da Poesia; actual membro de "Confrades da Poesia". Colaborador com algumas Rádios: Novo Nordeste – Brasil, onde participou com a rubrica “Eu, Você e a Poesia” no Programa Rádio ao Vivo; Rádio DigitalFM – Famalicão, Portugal; e Rádio Arinfo – Argentina, onde, esporadicamente, lê alguns poemas seus e de outros autores. |
|
Bibliografia: “Desabafos” (Junho.2007) e “Ventos que Passam – Poemas” (Julho.2007) | |
Email: freiscosta@gmail.com | |
A Filha do Cerrado São páginas de dor!... Da dor sofrida! De quem, logo ao nascer, a pouca sorte Sempre teimou lado a lado ser o norte E queria acompanhar por toda a vida!... Desde menina sofrera toda a ferida! A todos deu lições do seu bom porte; E soube resistir até perante a morte Que às vezes lhe fizera investida!... É um livro triste; pode até fazer chorar! Tais as barreiras, as dores, os preconceitos... Que um ser humano houvera d’enfrentar. Autobiografia: - Assim lhe vou chamar. A filha do Cerrado com seus feitos, Mostra a pureza, a verdade e o amar! Ser Solidário Pobre, é todo aquele que apenas sente O que a si advém que desconforte, Esquecendo outros que têm menos sorte, P’ra quem o seu sentir é negligente! O egoísmo sempre foi, infelizmente, Defeito que para muitos é o porte; Seu mal menor encaram quase a morte, Enquanto alguém mais sofre, paciente! Enfrentar, pois, qualquer vicissitude E ver que pior está o semelhante, (Sem descurar a sua sorte ou a saúde...) É transformar o egoísmo em virtude; É não ficar dos outros tão distante; É ser mais altruísta e menos rude!... |
MÃE
Ó minha mãe, ó minha
querida mãe,
Amor que mais nenhum
pode igualar!
Feliz… é todo aquele
que ainda a tem
Saudoso… é quem só a
pode recordar!
Revejo-te em meus
sonhos, minha mãe,
E ouço aquelas
cantigas d’embalar
E as histórias que
tu, como ninguém,
Ternamente me
contavas ao deitar!...
Lá no Céu, onde tu
moras, certamente
Saberás que sou um
filho orgulhoso
Da mãe que me deu a
vida e o amor!
Amor de mãe que
lembro eternamente
Ao venerar a sua
imagem saudoso
Porque outra não há
com tal valor!...
|
"CONFRADES DA POESIA" |
|
www.osconfradesdapoesia.com |