"BIOGRAFIA" |
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Conceição Tomé «São Tomé» |
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«A poesia é o hino da alma» |
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Maria da Conceição Pinto Tomé - Nome literário: Conceição Tomé e São Tomé o seu pseudónimo, seu dístico poético "A poesia é o hino da alma". Nasceu em S. Mamede Ribatua, Concelho de Alijó (Trás-os-Montes), à beira dos rios Douro e Tua. Depois de ter vivido por longos anos em Angola e Brasil, reside actualmente em Amora – Seixal. «Versa desde 1958, colabora em vários Jornais e Antologias Poéticas, mantendo adesão ao Recanto das Letras; Associação Portuguesa de Poetas; Poetas Del Mundo e AVSPE – Brasil; Horizontes da Poesia. Participou nas VI; VII e VIII Antologias Poéticas do Mensageiro da Poesia, 2ª Antologia de Contos Cardeais da Editora Mosaico de Palavras. Tem vários trabalhos publicados em Jornais e Revistas. Foi Directora do Mensageiro da Poesia. Foi Vice Presidente de “Os Confrades da Poesia”. (Por afinidade) Tem 2 CD's Gravados/Declamados. Actualmente é membro de "CONFRADES DA POESIA" Bibliografia: Livros digitais: A Verdura do Meu Olhar; A Verdura do Meu Sentir; Uma prosa de vida; Entre o Verde e o Mar... Livro Artesanal: "Meus Escritos" "Sonhos Traídoos" Editor: Pinhal Dias (Webmaster/Digital) |
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Sites: - http://conceicaotome.blogs.sapo.pt - http://www.confradesdapoesia.pt |
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Os Confrades da Poesia Os Confrades da Poesia Nasceu da inspiração Do Confrade Pinhal Dias E da Confrade Conceição Num belo dia de verão. A seguir o Confrade Foreval Foi mais um elo de ligação Para se dar ao Boletim Mais rigor e animação Numa amplidão sem fim Com estilo e estro jucundo Para a Janela do Mundo. Alma do Poeta A alma do Poeta tudo abrange Consegue até sentir a dor do Vento, Tocar o Sol, a Lua e as Estrelas, Viajar pelas Galáxias e desvendar Mundos ainda desconhecidos, Dando-lhes a cor e a forma Que a imaginação consegue dar. Perscrutar para além do infinito Escutar dos rios o seu lamento Desvendar os mistérios Das profundezas do mar Dar voz e canto a todas as flores Tornar sublime todos os amores Sentir Deus em cada átomo do Universo E condensar a vida em cada verso. Os Poetas, as Palavras e o Amor Que se rebelem as palavras, Aquelas ditadas pelos poetas, Que somos nós: - os loucos e sonhadores. Apontem essas palavras à inconsciência Da incongruente humanidade, Para que se derrube toda a iniquidade E nas guerras, só o Amor seja o vencedor. Vamos então desarmar a perversidade Com a força das nossas palavras, Que são as armas dos Poetas e do Amor. |
Sementes de Poesia
Sementes que germinam
Abundantes nos campos
Da poesia,
Transformam-se
Em searas de cultura
Regadas pelas chuvas
Da candura
E amadurecidas
Pelo Sol da fantasia
Que os ventos da liberdade
Transformam em pão,
A fermentar
Por poéticos corações
Para alimentar
Uma humanidade
Sempre enfartada de paixões
Mas faminta
De paz, amor e fraternidade
A Caneta dos Poetas
A caneta dos poetas
é diferente,
ela tem sentimentos,
consegue transformar
as palavras
em ornamentos.
A caneta dos poetas
escreve:
o que as almas sentem
e vê
o que os olhos ignoram,
escuta o que os ouvidos
desmentem:
- O canto das pedras
- Os gemidos da terra
- Os ais das flores
- O lamento da serra
- Os suspiros dos amores.
POETAS
Poetas, que vivem a utopia De querer mudar o Mundo. Que loucura tão sensata, Ver o Mundo em serenata Feita de Amor e Alegria! |
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Entrevista à Confrade São Tomé – Abril 2009 Os Confrades da Poesia – Escreves ou vives escrevendo Poesia? ST – Escrevo para dar mais sentido à minha vida, de forma a ela ser mais saudável. CP – Consideras-te uma Poetisa? ST - Deixo essa consideração para quem se atreve a ler o que escrevo, pelo menos divirto-me com esses que se dizem poetas. CP – Revela-nos o teu sentir à Poesia? ST – Sinto a poesia profundamente, como se fosse o grito da minha alma, como hino que satisfaz a minha alegria. CP – “O Poeta é um fingidor”…Concordas? ST – Ele finge que o mundo é sempre uma bola colorida… Mas… Quando se dedica às sátiras não finge acerta no alvo. CP – Muitos dizem que os poetas são loucos, por ansiarem mudar o mundo… ST – Concordo plenamente e bendita seja a sua louca lucidez. CP – O teu empenho é duplo, Confrades da Poesia e Mensageiro da Poesia… Consegues conciliar? ST – Perfeitamente; quando me entrego a um trabalho ou causa, não meço esforços… Ajudo incondicionalmente e sei que tenho do meu lado alguém que partilha comigo estas tarefas… CP – Quais os teus poetas favoritos? ST – São vários, mas a minha preferência, sem ofensa de outros vai para o intemporal Camões, seguindo-se a lírica Florbela Espanca, Fernando Pessoa, Miguel Torga e António Gedeão… CP – Quantos livros já publicaste e para quando o próximo? ST – Por enquanto apenas publiquei dois Livros Digitais (E-Books) «A Verdura do Meu Sentir»; «A Verdura do Meu Olhar» e num futuro próximo penso editar mais outro Digital. No papel, tenho que pensar bem nesse assunto porque encerra um desperdício económico, embora seja o meu sonho, mas sem apoios das Autarquias ou Editoras fica um sonho irrealizado. CP – Os Confrades da Poesia surgiram para separar as águas ou por aval ao Mensageiro? ST – Além de ser uma mais valia para o Mensageiro da Poesia, também demos lugar à poesia selectiva. CP – O Boletim dos Confrades rege-se de forma simplória ou selectiva? ST – Selectiva… Foi um dos objectivos da criação deste Boletim. CP – “Orgulho”… Os poetas tombam no orgulho ou deixam resvalar? ST – Acho que deixam resvalar esse orgulho, quando agem adormecidos… CP – “Humildade”… Os poetas seguem mesmo essa via? ST – Nem todos embora seja o seu apanágio… Alguns falam e na prática congelam… CP – “Amor”… Os poetas agem em conformidade? ST – O Amor é a principal musa dos poetas. É o amor sonhado que comanda a vida! CP – A Divina Inspiração é um dom que assiste todos os poetas? ST – Sem margem de dúvida, embora alguns não o admitam, porém sem essa força Divina jamais haveria inspiração, tão pouco se saberia ver que é nas coisas simples que está a beleza da vida. CP - Em que musa te inseres quando escreves? ST - Especialmente na Natureza, Mar, Rios, Florestas, Montes, Sol, Vento, Chuva, Estrelas, etc; até uma breve audição musical pode inspirar. CP – “Musica”… Para dançar ou meditar? ST – Seja ela o meu meditar… Faz-me sentir a leveza e a calma do relaxe, que se exprime numa concentração elevada ao êxtase… CP - O que levavas contigo para uma Ilha deserta… Um Livro? Uma cana de pesca? Um rádio? ST - … Tudo isso mais o Pinhal Dias. CP – O Boletim dos Confrades nasceu, vai crescendo… Mantém-se como está ou avança na evolução? ST – Nasceu com 6 páginas, cresceu para 12, avançou para 16, evoluí para 20…vai crescendo cada vez mais, com a colaboração de todos aqueles que o abraçarem. CP – Achas que o Boletim dos Confrades está bem conceituado? ST - Pelo feedback que temos, está muito bem conceituado… Pois ele é a “Janela do Mundo” CP – Queres acrescentar algo mais? ST – Que todos os poetas se unam cada vez mais e consigam de verdade transformar o mundo da fantasia pelo mundo real e paradisíaco… Com toda a beleza que encerra a Poesia. | |
"CONFRADES DA POESIA" |
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