"BIOGRAFIA" |
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"Ana Santos" |
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«Poesia é o alento da alma» |
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Ana Ferreira dos Santos, nome literário “Ana Santos” - nasceu a 05 de Maio de1963, em Vilar de Andorinho - Vila Nova de Gaia. Aconselhada por um amigo, em meados de 1994 começa a publicar os seus primeiros poemas na Página do Leitor no Jornal de Noticias - Porto, que mantém até os dias de hoje. Desde então tem visto publicados os seus poemas e letras para Marchas de S. João, em várias revistas, jornais programas de rádio, sendo várias vezes premiada. Participou também em várias Coletâneas Poéticas. Em 2000, passa a ser Correspondente do Jornal de Gaia. Nesse mesmo ano torna-se sócia do Mensageiro da Poesia participando em todas as Antologias Poéticas. Em 2003 entra na colaboração do Boletim Lavra de Vila Nova de Gaia. Atualmente também colabora com o Jornal de Notícias de Gaia, através dos seus poemas. Em 2005, começa a participar nas “Noites Mágicas da Poesia” num programa da rádio Clube de Matosinhos. No ano de 2008 passa a fazer parte de “Confrades da Poesia” |
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Bibliografia: | |
São João da Serra: 50 anos de história (2001); Quero Viver (2003). |
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Criança pássaro que voa Criança, pássaro que voa Nas asas soltas ao vento És barco sem rumo, sem proa Liberta, no pensamento. O Homem fez-te sofrer Por erros mal intencionados É a tua esperança a morrer Nos teus sonhos amedrontados. O teu olhar está marcado Pela dor de quem é humilhado Numa guerra por entender de ódio e ambição. Sufocas uma infância oprimida Numa violência premeditada e desmedida Que endurece o teu coração. Sto. António de Vilar Sto. António és como um lírio do campo Na Freguesia de Vilar de Andorinho Tua imagem tem beleza e encanto No coração da criança e do pobrezinho. Sto. António de Vilar És pelo Povo venerado Ajudas quem quer casar Proteges quem é casado. Sto. António és o mais popular Dos teus dois amigos Foliões S. João e S. Pedro estão a desesperar Com aqueles que ficam solteirões. | Criança pelos Homens manipulada Criança, liberta o teu olhar Preso na dor e no sofrimento Sente a vontade de sonhar Soltando as amarras do teu pensamento. Criança, defende a tua existência Desafiando a Humanidade Usa a verdade e a inocência Destrói o mal e a crueldade. Criança, pelos Homens manipulada Sem dó nem piedade És semente atrofiada Numa Terra que queres lavrar Com a seiva da liberdade Crescer e compreender o desejo de Voar. Criança Criança Fragilizada pela fome e violência Numa Guerra de Poder camuflada Ninguém valoriza a tua inocência Pelos adultos és friamente abandonada. Criança Faminta de Amor e carinho Num choro profundo e desolador Não respeitam o trilho do teu caminho Rejeitada no desconforto da dor. Criança Doente e sem forças para resistir Não sabe como é brincar ou sorrir Numa Terra que alimenta ódio para vencer. Criança Cresceste num Mundo cruel de falsidade Onde o medo, egoísmo e crueldade Não permite a Paz de novo renascer. |
"CONFRADES DA POESIA" |
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